Os servidores do TRT de São Paulo, onde os oficiais de justiça continuam em greve, vão realizar paralisação de 24 horas na quinta-feira (14), Dia Nacional de Lutas, Mobilização e Paralisação em Defesa do Serviço Público, contra a Reforma da Previdência e pela revogação da Reforma Trabalhista. Na Justiça Federal e TRF3, do mesmo estado, a categoria cruzará os braços por duas horas, o mesmo que acontecerá em todas as unidades do Judiciário Federal de Santa Catarina. Em estado de greve desde o último dia 2, os servidores do Rio Grande do Sul também deliberaram pela paralisação de 24 horas. O mesmo foi definido pelos servidores da Bahia, que antes disso, nesta segunda-feira (11), vão discutir também a construção do “estado de greve” no estado. Os servidores do Maranhão se reúnem hoje para definir que tipo de mobilização farão na quinta-feira. A exemplo de Minas, a mobilização no Mato Grosso e Pernambuco será com a realização de atos públicos, sendo que neste último estado também haverá AGE. No Pará, a mobilização ocorrerá de terça (12) a quinta-feira (14), com a realização de atos públicos, em dias alternados, em frente aos prédios dos tribunais.
Outras categorias
Em Belo Horizonte, na quinta-feira (14), além do ato público dos servidores do Judiciário Federal em frente ao TRT da Rua Mato Grosso, 468, Barro Preto, das 12h às 14h, estão previstas grande concentração às 17 horas, na Praça Afonso Arinos; AGE dos trabalhadores dos Correios, que estão em estado de greve e vão decidir sobre deflagração da greve, às 19h30, na Praça Sete; e AGE dos professores da rede municipal de ensino, liderados pelo Sindrede-BH, às 14 horas, na Praça da Estação.
Entre os trabalhadores da iniciativa privada, o “Movimento Brasil Metalúrgico”, organizado pelas centrais sindicais UGT, CSP-Conlutas, CUT, Força Sindical, Intersindical e CTB, anuncia para a mesma data um dia nacional de mobilização contra as reformas do governo Temer e para fortalecer as campanhas salariais do segundo semestre da categoria.
Mobilização programada para os servidores do PJU em outros estados
Bahia (Sindjufe-BA) – Paralisação de 24 horas. Antes, no dia 11 (segunda-feira), às 13h30, no TRE, haverá AGE para discutir a construção do Estado de Greve.
Distrito Federal (Sindjus-DF) – Convocou sua base “para se juntar aos demais colegas (nas manifestações em Brasília (DF), com objetivo de fortalecer a luta unificada contra a reforma da Previdência e o desmonte do serviço pública”.
Maranhão (Sntrajufe-MA) – Assembleia convocada para esta segunda-feira (11), às 13h30, deliberará sobre a mobilização do dia 14 no estado.
Mato Grosso (Sindijufe-MT) – Entidade convoca a categoria para AGE a ser realizada na data (14/09), às 9 horas, em frente ao TRT. “Vale lembrar que dia 14 será um Dia Nacional de Lutas, contra a extinção de zonas eleitorais, contra o desmonte da Justiça do Trabalho, contra a Reforma da Previdência, pela revogação da Reforma Trabalhista e em defesa do serviço público”, informa matéria publicada no site do sindicato.
Pará (Sindjuf-PA/AM) – Entidade marcou assembleias setoriais, para deliberar sobre a Mobilização Contra a Reforma da Previdência, para as seguintes datas e locais: Pará (TRT: 12/09; TRE: 13/09; e JF: 14/09) e Amapá (JF e TRT: 12/09; TRE: 14/09).
Pernambuco (Sintrajuf-PE) – Ato na Justiça Federal (Jiquiá), das 10h às 11h, no hall de entrada; ato no TRT (sede), das 14h às 15h; ato unificado com concentração na praça do Derby, a partir das 15h.
Rio Grande do Sul (Sintrajufe-RS) – Entrada imediata em estado de greve, desde 2 de setembro, paralisação de 24 horas no dia 14 de setembro, além da realização de atos públicos.
Santa Catarina (Sintrajusc) – paralisação de duas horas, das 16 às 18 horas, em 14 de setembro, dia nacional de mobilização dos servidores públicos federais e de outras categorias da iniciativa privada contra a retirada de direitos e em defesa do serviço público. A concentração será na frente dos locais de trabalho. Mais informações no início da próxima semana.
São Paulo (Sintrajud) – TRT: greve continua, paralisação de 24 horas dia 14/09; JF: paralisação de duas horas na 1ª Instância e no TRF3.