Continua a mobilização dos servidores do Judiciário Federal em Minas no Senado Federal pela aprovação do PL 2648/15. O projeto de reposição salarial da categoria, aprovado na Câmara dos Deputados na semana passada, ainda não recebeu o novo número com que tramitará no Senado. Participam dessas articulações o coordenador geral do SITRAEMG Alexandre Magnus e os filiados Fernando Guetti, Rogério Heitor da Silveira e Wesley Resende Naves.
O grupo de servidores está trabalhando, inicialmente, junto às lideranças na Casa, que normalmente se encarregam de orientar suas respectivas bancadas para votação de projetos de acordo com seus posicionamentos políticos. Nesta terça-feira, eles já visitaram as lideranças do PSB e PSDB. Conversaram, também, com os senadores Cristovam Buarque (PPS/DF) e Romero Jucá (PMDB/RR).
Ministro do Planejamento nos primeiros dias do governo interino de Michel Temer, Jucá, que tem ampla experiência junto às lideranças parlamentares, tendo sido inclusive líder de governos anteriores no Senado, disse que o PL 2648/15 é uma das prioridades na Casa, juntamente com os demais projetos de reposição salarial de outras categorias de servidores federais aprovados na Câmara também na semana passada. Afirmou, também, que é grande a probabilidade dessas matérias serem aprovadas no Senado, depois do aceno positivo do presidente Temer. O senador roraimense aprovou o trabalho que começou a ser feito na Casa pelos servidores mineiros, dizendo o trabalho junto às lideranças é imprescindível. Salientou, ainda, que é também importante os servidores reivindicarem a tramitação em caráter de urgência, o que dispensaria a passagem do projeto pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) e outras comissões, indo direto para votação em plenário.
Porte de arma
O grupo de servidores mineiros também acompanha, nesta tarde, a sessão da Comissão de Direitos Humanos do Senado que aprecia o PLC 030/2007, que altera a redação do artigo 6º do Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003). O artigo dispõe sobre a permissão para agente público portar arma de fogo. A categoria defende a inclusão dos oficiais de justiça e agentes de segurança entre os beneficiários desse dispositivo.
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