CJF já tem novo vice-presidente

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ministro gomes de barros“Tenho certeza de que vossa excelência cumprirá, com esmero e maestria, as atribuições inerentes ao cargo, haja vista o notório saber jurídico, a experiência amealhada nas incumbências anteriores e a sensibilidade que lhe vai na alma de poeta”. Foi assim que o presidente do Superior Tribunal de Justiça e do Conselho da Justiça Federal, ministro Raphael de Barros Monteiro Filho, deu as boas-vindas ao novo vice-presidente do Tribunal e do Conselho, ministro Humberto Gomes Barros (foto), empossado ontem (14) em decorrência da aposentadoria do ministro Francisco Peçanha Martins.

A cerimônia de posse foi realizada no salão nobre do STJ e reuniu autoridades dos três Poderes, representantes da sociedade e familiares do ministro. Eleito por unanimidade na última terça-feira, Humberto Gomes de Barros chega à vice-presidência depois de quase 17 anos de atuação no STJ. “Cumpri meu itinerário como juiz e agora deixo as sessões de julgamento para ajudar na tarefa de administrar o Superior Tribunal de Justiça”, afirmou.

Além do vasto conhecimento jurídico, o novo vice-presidente do STJ e do CJF é um homem das letras duas vezes imortal – pela Academia Alagoana de Letras e também pela instituição brasiliense. O bom-humor também é uma marca registrada do ministro. Ontem, ao se despedir da Segunda Seção, ele ressaltou que será “pródigo” na distribuição de processos aos demais ministros da Corte – umas das tarefas do vice-presidente –, e arrancou gargalhadas ao afirmar que é “imortal até morrer e ministro vitalício até completar 70 anos”.

Alagoano de Maceió, Gomes de Barros está em Brasília desde 1962. Começou advogando na nova capital e, em 1970, ajudou a fundar o Instituto dos Advogados do Distrito Federal. Foi procurador-geral do Distrito Federal por três anos (1985/1988). Entre 1986 e 1987, foi presidente do Colégio Nacional dos Procuradores-Gerais de Estado. Foi conselheiro da OAB por nove mandatos consecutivos e assumiu o cargo de ministro do STJ em julho de 1991.


Fonte: CJF

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