Sob o sol escaldante e tempo seco de Brasília, concentram-se cada vez mais servidores em frente ao Palácio do Planalto, com vuvuzelas e baterias, entoando à presidente Dilma: “Estamos aqui e queremos a derrubada do Veto 26/15. E vai ser amanha, no Congresso Nacional”. Durante a manifestação foi montado um forte esquema de segurança, em que a polícia tenta impedir, principalmente, os servidores do judiciário de se manifestem nas proximidades do prédio, formando uma barreira com homens fortemente armados. Outros protestos tem sido recebido de forma mais branda, como foi o caso de uma manifestação dos povos indígenas que conseguiram se aproximar mais dos prédios do planalto.
No aguardo pela chegada de mais caravanas do país, os servidores já em Brasília não esperam sentados. Além da forte agitação externa entre os prédios dos três poderes, outros grupos de servidores fazem um trabalho interno, na Câmara e Senado, buscando reforçar o apoio dos parlamentares. Seja reforçando o apoio daqueles que já se declararam a favor, ou tentando converter os que são contra ou ainda estão sem posição. No entanto, devido ao forte esquema de segurança, apenas pequenos grupos têm conseguido entrar no congresso, pois apenas os servidores que fizeram a solicitação de salvo-condutos e habeas corpus, através do setor jurídico do Sindicato, tem conseguido transitar livremente nos prédios do legislativo.
Ainda na parte da manhã, as caravanas mineiras que já haviam partido para Brasília, participaram da recepção aos parlamentares no Aeroporto Juscelino Kubistschek, proferindo palavras de ordem e versos improvisados sobre a derrubada do veto, agitando faixas e cartazes.
