Servidores de Juiz de Fora também mantém a greve até 21 de julho

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Momentos após a AGE realizada em Belo Horizonte nessa quarta-feira, 8, que deliberou pela continuidade da greve até 21 de julho, em Juiz de Fora os servidores do Judiciário Federal se reuniram em ato público, em frente ao fórum da Justiça do Trabalho, como o fazem diariamente, para compartilhar informes na luta e definirem os rumos do movimento.

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Contando com a presença dos servidores do TRE, que até agora em Juiz de Fora não haviam comparecido fortemente ao movimento, todos votaram junto com a capital para que a greve continue até que o PLC 28/15 seja sancionado, estabelecendo nova etapa que vai até o dia 21. Além disso, defenderam que, como ocorreu às vésperas e no dia da votação do PLC no Senado, seja realizado “apagão” nos dias 20 e 21.

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Esta manifestação teve a presença de uma estudante que declarou apoio (confira AQUI o vídeo) ao movimento, e por ter passado por um processo recente de luta, deu seus votos de força para que a categoria não se separe e não arrede o pé, dando exemplo de uma luta recente dos estudantes pela manutenção de suas bolsas.

Os diretores Nilson Jorge e Mário Alves marcaram presença e, como sempre, o microfone foi franqueado entre a categoria, para que cada servidor exponha sua opinião. Neste sentido, o servidor Elton fez um resgate histórico para refletirmos a relação entre estratégia e ímpeto da categoria nesta etapa da greve: “Quando Portugal foi derrotado pelo exército de Napoleão e D. João fugiu para o Brasil, Portugal amargurou décadas sobre controle da França. Acontece que, segundo a história, as tropas de Napoleão chegaram em Lisboa fracas e cansadas, e poderiam ter sido facilmente derrotadas. Então, quem derrotou D. João, foi ele mesmo, quando abandonou Portugal. O que eu quero dizer é que nosso maior inimigo está dentro de nós, e não devemos abandonar a luta antes do fim”.

A manifestação também foi marcada pela indignação contra o senador Aécio Neves, que disse ontem à imprensa que o PLC é impagável, jogando seu voto e sua palavra no lixo, como havia prometido apoio anteriormente à luta da categoria, demonstrando que só o fez por conta do jogo político, Mário Alves denunciou, em alto e bom som: “PT e PSDB são farinha do mesmo saco. Sem luta não conseguiremos nada!”

 

 

 

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