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SITRAEMG se une aos movimentos sociais nas atividades de celebração de grandes datas em novembro e dezembro

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Entre 20 de novembro e 10 de dezembro, haverá celebração de importantes datas para a humanidade e de reafirmação de lutas pelas minorias e contra a violência; todos estão convidados

Plenamente engajado também nas lutas dos movimentos sociais, o SITRAEMG, representado pela coordenadora executiva Etur Zehuri, participou na última quarta-feira, 29/10, de mais uma reunião do movimento Mulheres em Luta, com a participação de representantes de várias outras entidades dos movimentos sociais. O encontro, que ocorreu na sede do Sindirede-BH (Sindicato dos Trabalhadores na Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte), discutiu as atividades dos “20 Dias de Luta” que serão realizadas, com o envolvimento da população, no período de 20 dias compreendido entre 20 de novembro e 10 de dezembro, em celebração a datas que relembram importantes conquistas para a humanidade e para a cidadania, e a necessidade de reforçar as lutas em favor das minorias e contra a violência.

São as seguintes as datas a serem celebradas:

20/11 – Dia da Consciência Negra

25/11 – Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres

1º/12 – Dia Mundial de Combate à Aids

06/12 – Laço Branco – Homens pelo Fim da Violência contra a Mulher

10/12 – Dia Internacional dos Direitos Humanos

Também estiveram presentes a professora Maria Dirlene Marques (Rede Feminista), Rayane Guedes, Kênia Márcia, Cassilda Pascoal, Carine Martins, Firmínia Rodrigues, Josiane, Antonieta Shirlene, Carol Godoi, Roberta Luíza, Catarina Fonseca, Daniela Vaz, Vânia, Letícia Gonçalves, Everi Lopes, Rosane Pires, Ademir e Dirlene Marques.

Nos debates ao longo da reunião, concluiu-se que, assim como no movimento sindical dos trabalhadores, os movimentos sociais só alcançarão conquistas se houver organização, mobilização e luta. Os avanços obtidos até hoje se deram graças a isso, inclusive para vencer dificuldades como a encontrada para a implantação da Lei Maria da Penha. Há preocupações em relação ao governo federal, que permanecerá sob o domínio petista nos próximos quatro anos, e, principalmente em relação ao Congresso Nacional, diante da morosidade de alguns projetos em tramitação defendidos pelos movimentos e de outros que irão significar grandes retrocessos. “Por tudo isto, é maior a necessidade de buscarmos lutas unificadas para fortalecermos os movimentos e as nossas reivindicações”, concluíram os participantes.

Ao final da reunião, foram definidos vários encaminhamentos para a definição das atividades dos “20 Dias de Lutas”. Uma nova reunião dos movimentos foi marcada para o dia 6 de novembro, às 18h30, também na sede do Sindirede-BH (Avenida Amazonas, 491, Centro, Belo Horizonte), para continuar as discussões sobre as atividades que serão realizadas, além das datas e locais de cada uma. Esses encontros são abertos a toda a população. Todos estão convidados.

Convite

Os movimentos responsáveis pela iniciativa dos 20 Dias de Lutas convidam a todos (incluindo os servidores do Judiciário Federal) para um seminário que será realizado na próxima segunda-feira, 3 de novembro, das 13h30 às 22h30, no Auditório da FACE/UFMG (Avenida Antônio Carlos, 6627, Pampulha – BH-MG), comemorativo aos 150 anos da AIT (1ª. Internacional), que terá a seguinte programação:

13h30 – Abertura – AIT: 150 anos depois – História e desafios da Organização da Classe trabalhadora: João Antônio de Paula (FACE), Yuri Castelfranchi (FAFICH). Coordenador Felipe Raslan.

16h30 às 18h30 – Movimentos sociais, classe trabalhadora e a emancipação humana – Dirlene Marques (feminismo), Rubens Aredes (estudantil), Heloísa Greco (Direitos Humanos), Frei Gilvander (sem teto e sem terra), Paulo Rizzo (sindical) – Coordenação Dirlene Marques.

19h30 às 22h30 – Os desafios da Classe Trabalhadora no Séc. XXI – Adrian Sotelo Valência (UNAM, José Henrique Faria – UFP). Coordenação – Deise Luíza Ferraz.

A Internacional é um hino de exaltação à luta dos trabalhadores escrito em francês, em 1871, por Eugéne Pottier (1816-1887), que havia sido um dos membros da Comuna de Paris. A intenção de Pottier era a de que o poema fosse cantado ao ritmo da Marselhesa. Em 1888, Pierre De Geyter (1848–1932) transformou o poema em música. O hino ganhou particular notoriedade entre 1922 e 1944, quando se tornou o hino da União Soviética. Desde então, foi traduzido em inúmeros idiomas. A canção é tradicionalmente cantada com o punho fechado ao ar. Apesar de estar associada aos movimentos socialistas, A Internacional também serve de hino para comunistas, social-democratas e anarquistas.

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