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Servidores da base – participação nos atos – explicações à categoria

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A direção do Sindicato recebeu demanda esta semana sobre a eventual “nomeação de Diretor ad hoc” e sua ligação com partidos políticos.

Mais uma vez, viemos a público rechaçar as falsas denúncias que, há algum tempo, vem tentando deslegitimar a Direção do SITRAEMG eleita, democraticamente, pela maioria dos filiados.

Vale frisar que, toda vez que temos acesso a e-mails destrutivos, com informações inverídicas, e com expressas manifestações de “incentivo ao ódio”, é nosso dever, enquanto direção, usar os meios de comunicação disponíveis para “bem informar” os nossos filiados, sob pena de, “no silêncio”, consentirmos com o que, sorrateiramente, tentam espalhar. Assim reza o nosso estatuto:

“Art 3º – O SITRAEMG tem por prerrogativas e deveres:

(…)

XVI – manter publicações que funcionem como instrumentos de informação permanente acerca da vida da entidade e suas relações com a realidade;” (grifamos)

Provocações diversas tem sido feitas diariamente aos e-mails dos diretores e com encaminhamentos à base, no intuito de provocar reações acaloradas de defesa e, com isso, utilizá-las em desfavor do agredido. Com isso, foi definido pela direção, para que se evitassem novos casos como o que está sendo julgado por Comissão de Ética, que não respondêssemos mais e-mails injuriosos e difamadores, sem que contivessem pleitos legítimos e baseados nos permissivos estatutários.

Entendemos que toda manifestação de expressão é legítima quando não se tem a intenção de “provocar” ódio entre as partes envolvidas e, com isso, usar tais revoltas com intuito meramente político destrutivo.

Certas pessoas, infelizmente, tem “agendas pessoais de poder”, as quais muitas vezes não representam os verdadeiros interesses de toda a categoria.

As pessoas que, diuturnamente, espalham notícias inverídicas, expressam com clareza seu “ódio” e sua vontade de, injustamente, deslegitimar a ordem legalmente constituída (Eleição dos membros diretores do Sindicato). Entendemos que as reivindicações da base devem ser atendidas, quando providas de um mínimo de razoabilidade, pois, se ao contrário for, não estaremos representando a categoria da forma que nos propusemos. O espaço legítimo para as manifestações e a conquista de novos rumos é a Assembléia convocada para as pautas que se apresentam.

Quanto à alegação de que a atual gestão é comandada por um coordenador ad hoc, trata-se de mais um manifesto ilegítimo e injusto com tudo o que temos demonstrado ao logo dos menos de 6 meses de gestão.

O colega David Landau (Ex- Diretor de base) é uma liderança inata e nós temos o direito  e o dever de convocá-lo, enquanto filiado de base, para participar e ajudar dos nossos movimentos de luta em prol de toda categoria (isso é permissivo estatutário). A abertura de espaço ao microfone sempre foi para todos, mas ele, por outorga da própria categoria presente nos atos, sempre tem o discurso acalorado e com isso, uma minoria o intitula de “coordenador ad hoc”. Nossa gestão é, sim, democrática. Eis aí a prova: um filiado que não pertence à direção, que representando os filiados da base, solta a sua voz nos atos que temos organizado.

Basta ler as matérias publicadas diariamente no site do Sitraemg que se podem observar as constantes reuniões com autoridades, onde os Coordenadores do Sindicato (eleitos pela maioria) estão presentes e participando ativamente das questões que envolvem toda a categoria.

Basta observar as ações coletivas que estamos propondo, as intervenções nas questões de saúde do servidor (PJE, redução da carga horária, home Office, assédio moral) que, certamente, verão a grande participação da Direção deste sindicato em tais movimentos.

Nós, da direção do SITRAEMG, não recebemos remuneração pelo trabalho que realizamos em prol da categoria e, muitas vezes, ao custo da distância dos nossos familiares, fazemos um árduo trabalho em prol da categoria. Por isso é que viemos a público pedir à base que reflitam sobre os e-mails que recebem com acusações destituídas de um mínimo de fundamento.

Os servidores do Judiciário Federal em Minas Gerais se sentem, sim, desmotivados para a luta, mas não pelos atos da nossa direção e, sim, pelas conjecturas político-eleitoreiras nacionais. A maioria se sente desesperançosa com a intransigência do governo e isso é em todo o Brasil e não apenas em Minas Gerais. Vejam-se o texto de irresignação que o filiado e coordenador do Sitraemg publicou essa semana na FENAJUFE: http://www.fenajufe.org.br/index.php/imprensa/artigos/2518-executivo-reiteradas-vezes-desrespeita-a-autonomia-do-judiciario-e-o-stf-o-que-fara

O SITRAEMG foi o primeiro Sindicato a requerer o retorno de AMPLIADA, o que foi debatido na FENAJUFE e deferido. O objetivo principal foi justamente UNIR a CATEGORIA.

Mesmo assim, com os últimos acontecimentos de proibir greve no TRE/SP e TSE, tem-se agredido frontalmente os servidores e suas entidades representativas. Hoje, por exemplo, não temos nenhum Estado em greve e não podemos culpar simplesmente uma diretoria por tal fato. Fizemos tudo o que estava ao nosso alcançe (ATOS, PARALISAÇÕES, GREVES, PROPAGANDAS EM ONIBUS PARA FORÇAR NEGOCIAÇÃO, ETC.), mas, infelizmente, a intransigência do governo federal e “seus apoiadores” foi ao topo e temos que buscar novos caminhos daqui para frente.

Enfim, esses são os esclarecimentos que cabem ser prestados à categoria, na forma do art. 3º, XVI, do nosso Estatuto.

Atenciosamente,

Coordenação Geral do SITRAEMG

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