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Presidente da Câmara defende atitudes de Dilma e o corte de ponto de servidores grevistas

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Em matéria da Agência Câmara de Notícias, o presidente da Câmara do Deputados, deputado Marco Maia (PT-RS), defendeu as duras atitudes da presidente Dilma Rousseff contra os servidores grevistas e, ainda, justificou o corte de ponto dos trabalhadores públicos alegando que o governo “não pode permitir exageros”. Tendo em vista que as justas reivindicações dos servidores públicos em greve são consideradas “exageros” pelo governo, mais do que nunca é hora de aderir à greve e participar das atividades propostas pelos sindicatos e pela federação. Veja a íntegra do texto abaixo:

Marco Maia defende o corte de ponto de servidores grevistas

O presidente da Câmara, Marco Maia, defendeu nesta quinta-feira o corte do ponto dos servidores públicos em greve. “Este é um tema que sempre discuti com muita tranquilidade. O trabalhador em greve rompeu com seu contrato. Não é justo que uma paralisação se dê com o trabalhador recebendo seu trabalho integral. Na iniciativa privada, os dias não trabalhados são cortados. Acho que o mesmo modelo deve ser seguido pelo setor público municipal, estadual e federal”, disse ele, em entrevista coletiva.

Para Marco Maia, a atual situação do serviço público está dentro da normalidade democrática. “Na minha avaliação, está tudo dentro da normalidade. As greves são legítimas. Todo trabalhador tem o direito de buscar melhorar a sua condição de trabalho e sua situação salarial. O que nós não podemos permitir é exagero ou atitudes que não sejam responsáveis ou que tragam prejuízos à população. O governo está agindo certo, buscando negociar com os servidores, discutindo caminhos que resolvam as suas reivindicações, mas ao mesmo tempo sendo duro na cobrança de responsabilidade, de comportamentos republicanos por parte dos servidores públicos”, disse.

Em relação à atuação da Câmara, Maia disse que os deputados estão prontos a ajudar. “Nós vamos trabalhar para aprovar aquilo que for acertado entre governo e sindicatos. A proposta que chegar à Câmara e for fruto de acordo será aprovada. No que não houver acordo, vamos ajudar para que haja entendimento. Tudo isso de forma equilibrada e organizada e respeitando os direitos da população”, afirmou.

Marco Maia defendeu a atuação do governo, negando as acusações de que a presidente Dilma Rousseff esteja radicalizando. “Isso não é verdade, as afirmações do governo fazem parte do processo de discussão e de debate. O governo está negociando. Apresentou proposta, está sentando com as categorias. É óbvio que não podemos esperar que o governo atenda a todas as demandas. É natural tratar de forma mais dura”, avaliou.

Fator previdenciário

Por causa das greves, Marco Maia explicou que o momento não é apropriado para discutir com o Executivo umaalternativa ao fator previdenciário. “O governo está envolvido com os servidores públicos em greve. Estamos esperando passar este momento, mas a intenção é ter uma solução até o final do ano”, disse. “Vamos buscar um entendimento, um acordo com o governo, com o Ministério da Previdência e também com as centrais sindicais, para encontrar um modelo, uma fórmula de cálculo mais benéfica aos trabalhadores. Nós precisamos dar uma outra opção aos trabalhadores brasileiros para a sua aposentadoria”, acrescentou.

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