Servidores da Justiça Federal de Uberlândia também iniciam greve por tempo indeterminado nesta segunda-feira

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Em assembleia realizada na quinta-feira, 27, os servidores da Subseção Judiciária de Uberlândia decidiram aderir ao movimento paredista deflagrado no estado de Minas Gerais – greve por tempo indeterminado a partir de 31/10/2011 – visando à aprovação do PL 6613/2009. “É o momento de lutarmos por nós mesmos. Cada um deve fazer a sua parte, da melhor forma, apoiando a mobilização e respeitando os colegas que participam do movimento. Como todos sabem, o exercício de greve é um direito de todos e só exerce esse direito quem deseja. É com certa tristeza que iniciamos a luta. Significa que não temos, até hoje, uma política séria por parta do governo no tocante à nossa remuneração. E isso não é de hoje. Mas, chega-se a um momento, na luta pelo PCS, em que todos temos que buscar a defesa de nossos direitos”, argumenta Carlos Humberto Rodrigues, servidor da Justiça Federal em Uberlândia e coordenador executivo do SITRAEMG.

Rodrigues lembra que deve ser respeitado o funcionamento dos serviços essenciais. Assim sendo, avisa que essa organização deve ficar a cargo do Comando de Greve em Uberlândia, que, a princípio, será formado por ele e pelos diretores de base dos locais de trabalho, com a participação de todos os servidores. “Tal necessidade visa ao cumprimento dos preceitos legais vigentes e nossa própria proteção, em eventual defesa de nossos direitos”, explica. O coordenador do Sindicato também lembra que a lista de presença diária deve ser assinada pelos servidores.

“Vamos todos à luta, buscar as condições melhores para a execução de nosso trabalho em prol da sociedade, que paga o nosso salário”, conclama Carlos Humberto Rodrigues, salientando: “O nosso patrão é o Estado. Ontem foi Lula, hoje é Dilma, mas sempre é o Estado que permanece. A arbitrariedade e a intransigência de certas pessoas devem ser combatidas. Estamos em uma das maiores democracias do planeta. O exercício de greve é um direito garantido pela Constituição e é ato voluntário”. Ele acrescenta, ainda, que a consciência é de cada um e que a consciência coletiva é mais do que necessária nesse momento crucial. Por fim, parabeniza a todos que tiveram a coragem de participar da assembléia de quinta-feira, 27, dizendo que foi, por certo, “uma demonstração da nossa maturidade como categoria”. “PCS já!  Eu quero, eu luto!”, conclui.

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