Supremo analisará queixa contra Ari Pargendler

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O processo aberto contra o presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Ari Pargendler, por injúria chegou ao Supremo Tribunal Federal nesta terça-feira (26/11), de acordo com notícia do Estadão.com. A ministra Ellen Gracie, que foi sorteada relatora da Petição, declarou-se impedida. Pargendler e Ellen atuaram na mesma época no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com sede no Rio Grande do Sul. O processo será redistribuído.

Na semana passada, o estudante Marco Paulo dos Santos, de 24 anos, que era estagiário do STJ, registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil. Ele relatou ter sido agredido verbalmente e demitido por ordem do presidente do STJ. O estudante deu queixa contra o ministro por “injúria real”.

O delegado Laércio Rossetto enviou a ocorrência, com o termo de rescisão de contrato, para o Supremo. A agressão teria ocorrido na última terça-feira (19/10) nos corredores do tribunal. Santos estava na fila do caixa eletrônico do Banco do Brasil no STJ para fazer um depósito. Ele tentou usar um dos caixas, mas não conseguiu completar a transação. Informado por um funcionário do banco de que apenas uma máquina estava funcionando, ele se dirigiu para a fila onde o ministro Ari Pargendler usava um dos caixas. Neste momento, o ministro teria olhado para trás e começado a gritar: “Saia daqui, saia daqui, estou fazendo uma transação bancária”, segundo relato do estudante. Em seguida, o ministro teria arrancado o crachá do pescoço do estudante e anunciado que iria demití-lo, conforme matéria da Folha de São Paulo (leia aqui).

Santos era estagiário da Coordenadoria de Pagamento do STJ, mas, segundo ele, não reconheceu o ministro. “Só o havia visto por fotos”, explicou o estudante, que trabalhava no tribunal desde fevereiro.

Fonte: www.conjur.com.br

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