Na quarta-feira (16), servidores e servidoras de todo o país protestaram em frente ao Ministério da Economia. Eles exigiam uma resposta do governo em negociar à pauta de reivindicações do funcionalismo público federal.
O ato nacional foi um ultimato do conjunto dos servidores ao governo que insiste em negligenciar o pleito das categorias. Os diferentes segmentos do serviço público podem entrar em greve a partir do dia 23, caso continuem sendo desprezados.
A pauta conjunta do funcionalismo foi protocolada no Ministério da Economia em 18 de janeiro. Até o momento, contudo, não houve resposta do governo. No documento, os servidores reivindicam: recomposição salarial de 19,99% (referente às perdas inflacionárias do governo Bolsonaro); arquivamento da PEC 32/2020 e a revogação da Emenda Constitucional 95.
As atividades realizadas em Brasília dias 15 e 16 contaram com a participação de uma delegação do Sitraemg. Participaram os coordenadores Paulo José da Silva, Marisa Campos e Nelson da Costa. E também os filiados Dirceu dos Santos (TRT/aposentado), Geovani Soares (TRT/Caratinga) e Orlando Ferreira (TRE/BH).
Os delegados dos Sitraemg se somaram a delegações e sindicatos de base de outros locais do Brasil, tornando o ato de 16 de março no maior ato do funcionalismo em 2022.
Gestão com parlamentares e audiência pública
No primeiro dia de mobilização, os integrantes do sindicado dialogaram com os deputados e senadores e participaram de uma audiência pública na Câmara dos deputados. Além da recomposição salarial, os servidores mineiros pediram apoio ao nível superior para os técnicos e à indenização de transporte. Igualmente, foi pedido para os parlamentares se posicionarem contra a PEC 32/20, que trata da reforma administrativa. Leia mais aqui.
Na audiência pública, o coordenador do Sitraemg Nelson da Costa destacou a necessidade de tratar sobre o reajuste e a defasagem salarial. “O aumento da gasolina nos postos reflete em tudo. Somos contra atitudes como essa do governo federal. Peço a valorização dos servidores públicos. Somos importantes para o país”, enfatizou. Leia mais aqui.
Assessoria de Comunicação
Sitraemg