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Toda pressão sobre os deputados para que a PEC 32/20 seja rejeitada na Comissão Especial

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Em áudio gravado na quarta-feira (25), o deputado Rogério Correia (PT/MG), um dos coordenadores da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público e dos mais engajados na luta contra a PEC 32/2020, da Reforma Administrativa, informa que o relator da PEC, Arthur Maia (DEM/BA), deixou para apresentar seu parecer na próxima segunda-feira (30), dizendo que pretende lê-lo e votá-lo na quarta-feira (1º/09), na Comissão Especial.

No entanto, segundo Correia, os partidos contrários à proposta irão pedir vista, para analisarem o relatório e, com isso, conseguirem o adiamento da votação lá para o dia 13 ou 14. E, embora o presidente da Câmara, Arthur Lira, anuncie que sua intenção é votar a PEC em plenário ainda na primeira quinzena de setembro, a oposição vai continuar obstruindo a tramitação para ganhar mais tempo e reforçar sua atuação no sentido de derrotá-la no Congresso Nacional.

Rogério Correia ressalta que a PEC não pode ser aprovada, e destaca três pontos que considera “inaceitáveis”:  nada de fim da estabilidade; nenhum direito a menos para os servidores, que já perderam muitos; e nada de privatizações dos serviços públicos, pois isso foi imposto pelo próprio ministro Paulo Guedes, no Chile, e foi um desastre.

O parlamentar mineiro se diz confiante na vitória, pois acredita que a população já começou a entender que poderá ficar sem o SUS, escolas, universidade e vários outros serviços gratuitos, se a reforma for aprovada. Mas pediu que servidores e população intensifiquem a mobilização e a pressão sobre os deputados, para que a proposta seja rejeitada, se possível, já na Comissão Especial.

Diante disso, o Sitraemg pede a todos os servidores do PJU que encaminhem a mensagem abaixo a todos os deputados – os mineiros e os integrantes da Comissão Especial. Depois de lê-la, clique ENVIAR:

    Sr. (a) Deputado(a),

    Já nos manifestamos a V. Exa. que a PEC 32/2020 não pretende reformar a administração pública, mas apenas enfraquecê-la para transferir os serviços prestados gratuitamente à população para a exploração das famigeradas 'organizações sociais', empresários inescrupulosos e as já conhecidas milícias.

    O discurso de que o objetivo é melhorar os serviços públicos, portanto, é pura balela. Assim como também não cola a falácia de que a outra intenção é acabar com os privilégios, pois os verdadeiros privilegiados (magistrados, membros do MP, militares e os "nobres" parlamentares) permanecem intocáveis.

    Nós, e grande parte do conjunto da população, já estamos cansados dessa pauta neoliberal, reformista e privatista, cujo único objetivo final é tornar ainda mais ricos os já milionários e bilionários. E deixamos bem claro, mais uma vez: quem votar a favor da PEC 32/2020, não vai voltar em 2022. Tenha certeza disso.

    Servidor(a) Público(a).

     

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