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Envie aos parlamentares nossas sugestões de receitas para o auxílio emergencial

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Segundo o portal o Uol (veja AQUI), as 10 empresas mais endividadas com o fisco brasileiro – Petrobras, Vale, Carital (ex-Parmalat), Indústrias de Papel R Ramenzoni, CSN, Varig, Vasp, Tinto Holding (Grupo Bertin), PPL Participações e Bradesco – somam, juntas, uma dívida de R$ 190,7 bilhões.

A Agência Brasil, órgão oficial de informação do governo, informa que, somente em 2017, a União deixou de arrecadar nada menos que R$ 354,7 bilhões em desonerações de impostos.

E dados do Informe “Quem paga a conta”, da Oxfam Brasil, de meados de 2020, indicam que 42 bilionários brasileiros acumulam uma fortuna de mais de 34 bilhões de dólares (187,34 bilhões de reais).

Em vez de cobrar dos devedores, sonegadores, beneficiários de isenções e bilionários, toda vez que precisa de recursos, o governo sempre recorre ao lado mais fraco da balança: os trabalhadores.

Diante disso, o Sitraemg pede aos servidores do PJU que enviem a mensagem abaixo a todos os deputados federais e senadores mineiros, propondo-lhes alternativas de fontes arrecadatórias para o retorno do auxílio emergencial, ou mesmo para o ajuste fiscal, em vez de sacrificar mais uma vez os servidores, que já tiveram o salário congelado até o final de 2021, depois de muitos anos de defasagem.  Leia a mensagem e, ao final, clique ENVIAR:

    Senhor(a) Parlamentar,

    Sabemos que somente os 10 maiores devedores da Receita Federal (Petrobras, Vale, Carital - ex-Parmalat, Indústrias de Papel R Ramenzoni, CSN, Varig, Vasp, Tinto Holding - Grupo Bertin, PPL Participações e Bradesco) somam, juntas, uma dívida de quase R$ 200 bilhões; que, somente em 2017, a União deixou de arrecadar cerca de R$ 355 bilhões; e, por último, que os 42 bilionários brasileiros somam uma fortuna de R$ 187,3 bilhões.

    Logo, não entendemos porque, uma vez mais, o governo vem cobrar de nós, servidores, a conta por seus gastos, depois de impor o congelamento dos nossos salários, que já estavam mais do que defasados. Por mais que também defendamos o retorno do auxílio emergencial, temos a certeza de que a redução dos nossos salários é mais uma medida imposta pelo mercado e que visa, apenas e tão somente, ao ajuste fiscal. O socorro aos mais vulneráveis é só o discurso que utiliza para conquistar o apoio da população, para a qual está pouco se importando.

    Isso posto, já que o governo e seus apoiadores reclamam tanto a falta de fontes, propomos ao(à) nobre parlamentar, na condição de representante do povo:

    1) Cobre do Executivo que determine a imediata cobrança das pendências dos grandes devedores;

    2) Exija que ponha fim às políticas de isenções fiscais, à exceção de situações de extrema necessidade;

    3) Desencadeie, no Congresso Nacional, um movimento firme, enfático e efetivo pela votação e aprovação urgente, de pelo menos uma das seguintes proposições, que aí tramitam, pela taxação das grandes fortunas:

    no Senado, PLS 315/2015, PLP 183/2019, PLP 38/2020, PLP 50/2020;

    na Câmara, PLP 215/2020, PLP 277/2008, PL 924/2020, PLP 77/2020, PL 964/2020, PLP 59/2020, PLP 63/2020, PLP 82/2020, PLP P95/2020, PLP 103/2020.

    4) Mobilize-se, também junto aos seus pares no Congresso, pela suspensão do pagamento de juros aos bancos e grandes investidores, e pela realização de auditoria da dívida pública brasileira, conforme previsto no artigo 26 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) da Constituição Federal.

    Os trabalhadores e toda a população brasileira agradecem.

    Servidor(a) do Judiciário Federal em Minas Gerais.

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