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7º Congrejufe – “Congrejufe tem que marcar data da greve”

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Teses defendidas por congressistas afirmam que luta pelo PCS-4 e contra o congelamento passa pela preparação da greve

A conquista da revisão dos planos de cargos e salários do Judiciário Federal e MPU passa pela mobilização e pela construção da paralisação por tempo indeterminado. É o que defendem teses aos delgados do 7º Congrejufe. “Nós temos que sair daqui com a greve marcada, para enfrentar Lula, enfrentar Gilmar Mendes”, disse Pedro Parecido, diretor da federação, ao apresentar a Tese 4, escrita por servidores do Sindijufe (MT).
Os projetos apoiados pelo governo Lula e que podem levar ao congelamento salarial, à regulamentação da demissão e ao cerceamento do direito de greve não escaparam das críticas nas apresentações das teses. “Ele [Lula] foi tão rápido na tentativa de aprovar [o congelamento] que como o PLP 01 não andou no Congresso, mandou o seu líder no Senado fazer outro projeto”, disse Saulo Arcangeli, ao defender a Tese 7 (“Para organizar, formar, lutar e conquistar os direitos dos trabalhadores e judiciários e ministeriais com democracia de verdade e independência de classe”). “É um governo de direita que tenta de todas as formas retirar nossos direitos”, afirmou.
Démerson Dias, que defendeu a Tese 5 junto com a servidora Leica da Silva (“A Crise neoliberal e a resposta dos trabalhadores judiciários – uma abordagem articulada”), disse que essas medidas são o resultado do socorro estatal ao setor privado na crise econômica capitalista. “O estado agiu para socorrer os bancos e está repassando a conta para os trabalhadores”, afirmou.
Os servidores também defenderam que a Fenajufe volte a participar efetivamente da Coordenação Nacional das Entidades de Servidores Públicos Federais (Cnesf), considerada fundamental para organizar a luta contra o congelamento. O boicote de certas entidades à luta unificada do funcionalismo foi apontado pelo servidor Claudio Klein, que discorreu sobre a Tese 6 – “Por uma Fenajufe que defenda os trabalhadores e o serviço público e rompa com a CUT”. “Nós tivemos o primeiro embate dentro da Cnesf quando criticamos o governo, e um setor saiu e criou a bancada sindical, rachou o movimento”, disse. “A Cnesf é tão importante quanto a Fenajufe para conquistarmos a revisão salarial”, concluiu.

Fonte: Jornalista Hélcio Duarte Filho, de Fortaleza / Luta Fenajufe Notícias

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