XVI Plenária Nacional da Fenajufe: falas sobre conjuntura destacam união de lutas e solidariedade ao Haiti

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Débora Mansur, coordenadora do SITRAEMG e servidora do TRT-3, expôs no debate sobre conjuntura (Foto: Janaina Rochido)

A segunda parte das atividades no sábado da XVI Plenária Nacional da Fenajufe iniciou com debates a respeito da conjuntura, nacional e internacional. Durante as falas, novamente foi destaque a necessidade de união, tanto na categoria quanto nos movimentos sindicais, para que façam lutas em conjunto considerando seus pontos comuns. Internacionalmente, os expositores defenderam solidariedade às lutas dos povos árabes e à situação de Cuba e do Haiti: o primeiro sofrendo com demissões no setor público e o outro ainda destruído e dilapidado, mais de um ano após pó terremoto que devastou o país.

A luta pelo PCS dos servidores do Judiciário Federal e os ataques sofridos pela categoria não foram esquecidos. Débora Mansur, coordenadora do SITRAEMG, sugeriu que os sindicatos reforcem a mobilização em Brasília, enviando caravanas semanais à capital federal. Pedro Aparecido de Souza, da coordenação da Fenajufe, prevê represálias numa próxima greve, tendo em vista que até os juízes tiveram seu direito de greve cerceado neste ano. Por sua vez, Saulo Arcangeli, do Maranhão, lembrou do desmonte do setor público, promovido pelo governo por meio da crescente privatização e terceirização.

Vários dos 10 expositores que falaram sobre conjuntura citaram as revoluções ocorridas nos países árabes, destacando a força que emergiu do povo e a necessidade de apoio a essas revoluções. Ana Luíza Figueiredo, do Sintrajud-SP, criticou as intervenções de países como Estados Unidos e França nesses processos, frisando que “apoiar o fim dessas ditaduras não inclui apoiar a ocupação desses países por tropas imperialistas”.

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