À luz de velas e tochas, e ao som de fogos de artifício e de uma bateria de escola de samba, dezenas de servidores de vários estados do Brasil reuniram-se em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal – STF, em Brasília, para a vigília prevista no calendário de mobilizações da Fenajufe. O objetivo era chamar a atenção dos ministros do STF para a necessidade de aprovação do PL 6613/2009, que revisa os salários da categoria.
Após formarem no chão, com velas, a sigla “PCS”, os participantes reuniram-se ao redor com bandeiras para ouvir os principais informes das conversas com parlamentares e lideranças em Brasília. Saulo Arcangeli, do Sintrajufe-MA e coordenador da Fenajufe, falou sobre as mobilizações de outras categorias que também estão ocorrendo na capital federal e criticou a postura do governo, que diz que não negociará com grevistas. Saulo chamou a atenção para o fato de que, na segunda quinzena deste mês, praticamente todos os servidores públicos, de diversos setores, estarão em greve. “É de suma importância a participação em peso dos servidores no grande Ato Nacional do dia 24 de agosto”, frisou o sindicalista.
A servidora de São Paulo e dirigente do Sintrajud-SP, Ana Luiza Albuquerque, convocou os servidores a virem novamente à Brasília em 17 de agosto, próxima quarta, para acompanhar a sessão da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público – CTASP na votação do PL 1992/2007, que trata da previdência complementar dos servidores públicos, e, também para participar da audiência pública sobre remuneração dos servidores, requerida pelo deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG).
Cada estado presente passou aos demais informações sobre a mobilização em suas bases. Em comum em todas as falas, a necessidade de fazer uma grande mobilização e a dificuldade de unificar a categoria em torno de um único objetivo, dadas as divergências entre determinados grupos. A coordenadora do SITRAEMG, Débora Mansur, contou aos demais que Minas Gerais tem estado presente em todas as atividades na capital federal. Ela relatou o contato feito hoje com os deputados mineiros e acrescentou que o Sindicato “tem se esforçado por buscar a unidade na luta pelos diretos dos servidores”.
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