O presidente do TRF6, desembargador federal Vallisney Oliveira, assinou no domingo, 5 de janeiro, portaria (veja cópia) prorrogando, até o dia 20 de janeiro, a suspensão do trabalho presencial nas unidades de 1º e 2º graus da Justiça Federal em Belo Horizonte.
O objetivo, segundo a portaria, é garantir o bem-estar dos magistrados, servidores e demais colaboradores da Justiça Federal da capital. Visa, também, favorecer a continuidade do serviço técnico especializado contratado para aferir a segurança dos elevadores dos prédios e dos serviços de manutenção indicados pelos laudos técnicos para garantir o pleno funcionamento dos equipamentos.
Essa decisão confirma o compromisso assumido pelo desembargador Vallisney na reunião com o sindicato ocorrida no dia 16 de dezembro. “Fica assegurado o teletrabalho até os laudos de manutenção e perícia, até porque, há muitas questões técnicas que só o laudo vai dizer”, anunciou o magistrado, ao ouvir mais uma vez o apelo da entidade para que o teletrabalho fosse mantido o tempo que fosse necessário, até o final da inspeção dos equipamentos.
O teletrabalho na Justiça Federal em Belo Horizonte havia sido adotado inicialmente do dia 2 ao dia 6 dezembro passado, em razão da trágica morte de um técnico de empresa terceirizada que trabalhava na manutenção dos elevadores do edifício Oscar Dias Correia. O trabalhador despencou, junto com um dos equipamentos, do 17º andar. Posteriormente, o trabalho remoto foi estendido até essa segunda-feira, 6 de janeiro, último dia do recesso forense.
Preocupação do sindicato com a segurança dos servidores intensificou-se a partir de 11 de julho
A preocupação do Sitraemg com a segurança dos servidores da Justiça Federal foi levada várias vezes à Administração do Tribunal. Tornou-se ainda mais intensa depois da quase tragédia registrada no dia 11 de julho do ano passado. Uma servidora ficou com as pernas presas na porta de um dos elevadores do edifício-sede do Tribunal, quando ela e outros seis colegas saíam do equipamento no andar térreo.
O sindicato pediu a substituição ou melhor manutenção para os elevadores, além de assistência médica para a servidora gravemente ferida e assistência psicológica para os sete envolvidos no acidente. Pediu, também, liberação do teletrabalho para todos os servidores lotados no prédio que se sentissem inseguros de trabalhar no imóvel.
O sindicato tem buscado não só cobrar medidas, mas também atuar em conjunto com a Administração do Órgão sempre visando ao bem-estar dos servidores, dos próprios magistrados, dos demais prestadores de serviços, advogados e jurisdicionados.
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Assessoria de Comunicação
Sitraemg