Os trabalhadores da Cemig S estão paralisados hoje, quinta-feira, em resposta à empresa pelo grande desrespeito e à falta de diálogo com a categoria. Eles protestam contra a posição da Cemig Serviços de desconsiderar a primeira campanha salarial, o primeiro Acordo Coletivo de Trabalho.
A mobilização também é de repúdio às sucessivas arbitrariedades da empresa, que demite sumariamente trabalhadores, persegue e ameaça todos aqueles que cobram seus direitos.
Em assembleias realizada no Estado, a categoria estabeleceu o dia 12 de abril como prazo final para a empresa iniciar as negociações da pauta de reivindicações para o ACT. Porém, a Cemig S ignorou os pedidos do Sindieletro para receber os representantes para o diálogo.
Com salário de R$ 806, os eletricitários da Cemig S não têm direito ao plano de saúde, à Forluz (fundo de pensão) e às demais conquistas dos trabalhadores do Grupo Cemig. Eles reivindicam os mesmos direitos dos companheiros da Cemig D e Cemig GT.
Além de ter os direitos sonegados, a categoria enfrenta, ainda, o atraso de salários e do repasse do vale transporte, sem falar que os trabalhadores que são contratados, sem vínculo empregatício e sem benefício algum, não estão recebendo em dia o pagamento do aluguel de motos usadas para o trabalho de leitura, na área rural.
Para o Sindieletro, a Cemig S está se saindo pior que as empreiteiras. Tudo para que o grupo Cemig economize mais para repassar fortunas aos acionistas. Mas a categoria não foge à luta e cobra respeito, diálogo e os mesmos direitos dos eletricitários da holding Cemig.
Fonte: Sindieletro-MG