De acordo com o “Termômetro da Previdência”, monitoramento diário da empresa Atlas Político que calcula a aceitação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados, o posicionamento dos deputados federais em relação à votação da PEC 06/2019, até às 13h21 desse domingo (31/03), era o seguinte: 93 a favor, 78 de apoio parcial, 199 indecisos e 143 contra.
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É claro que essa é apenas uma tendência inicial de votação, já que a Proposta de Emenda à Constituição ainda começa a ser discutida na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, onde está prevista a presença do ministro da Economia, Paulo Guedes, na próxima quarta-feira (03/04). Depois, ainda terá que ser apreciada por uma Comissão Especial e, só depois disso, irá a votação em plenário, em dois turnos.
Além do mais, há uma série de fatores que influenciarão na decisão de grande parte dos integrantes da Casa, e isso reforça a tese de que as entidades sindicais, centrais sindicais e os trabalhadores do serviço público e da iniciativa privada terão, pela frente, um amplo e incansável trabalho de mobilização, junto a todos os parlamentares, para convencê-los a votarem contra a reforma, pois ela prejudica a maior parte da população.
Também é preciso deixar o recado para cada parlamentar de que, assim como ocorreu em relação à PEC 287/16, de Temer, que votar na PEC 06/2019, de Bolsonaro, “não volta” – ou seja, não receberá o voto do trabalhador nas próximas eleições.
