A coordenadora regional do Sitraemg Marisa Campos Tomaz será também a coordenadora do Núcleo de Valorização dos Técnicos Judiciários do Judiciário Federal em Minas Gerais.
Ela foi eleita, por aclamação, em reunião virtual do núcleo realizada na noite de quarta-feira (26). Com isso, ela passa a ser a responsável pela condução das reuniões e demais atividades do núcleo.
Também por aclamação, a filiada Liana Theodoro Ferreira dos Santos Barreto foi escolhida como representante do TRE-MG.
O Núcleo terá sempre, na coordenação, um representante titular e outro suplente de cada tribunal. Como não houve candidatos pelo TRT-3, Justiça Federal e Justiça Militar, ficou decidido que os representantes dos colegas dessas Justiças poderão ser eleitos em outra oportunidade.
O Núcleo, como deliberado em assembleia da categoria no dia 18, será aberto à participação de todos os técnicos judiciários filiados à entidade. Porém, para se candidatar a membro da coordenação o concorrente deve se inscrever no núcleo.
Os interessados podem fazer a inscrição através do e-mail margareth@sitraemg.org.br, devendo informar o nome e o local em que for lotado(a).
Sugestões para o regulamento
A reunião da quarta-feira (26) foi conduzida pelo coordenador do sindicato Domingos Sávio Barbosa Dias.
Sávio informou que não colocaria o regulamento do Núcleo em votação na reunião porque o documento (veja aqui) fora disponibilizado no site já na terça-feira (25). O texto do regulamento foi escrito pelos membros de uma comissão de técnicos que agora se fundiu com o núcleo. E continua à disposição para os filiados do segmento conhecerem e apresentarem sugestões.
História da luta dos técnicos
O coordenador Domingos Sávio voltou a tecer breve histórico acerca da luta dos técnicos pelo nível superior, sobreposição e outros pleitos. Lembrou que, em 2012, iniciou-se a discussão sobre o NS. Porém, somente em 2016 foi acolhida a exigência desse requisito para o cargo como proposta de projeto de lei, em plenária da Fenajufe.
O coordenador do Sitraemg relatou que ele, pessoalmente, cobra do sindicato, desde 2006, a construção de um plano de carreira para melhorar efetivamente a posição dos técnicos e demais servidores. Na gestão passada, disse, foi convidado para participar do GT de carreira. Porém, logo na primeira reunião, quando mencionou sobre o nível superior dos técnicos, já apareceram resistências. Houve apenas mais um encontro e o grupo não mais se reuniu.
Ele concluiu dizendo que, atualmente, tem cobrado da direção da Fenajufe que volte a defender o plano de carreira. Entende que, assim, fica mais fácil levar a causa dos técnicos à frente, e de “alongar” a carreira, com a possibilidade de reajuste.
Necessidade de fortalecimento do Núcleo
A partir de várias manifestações e debates, os participantes deixaram alguns pontos para reflexão de todos, dentro do objetivo de buscar a evolução dessas causas do segmento:
1) entender melhor as questões que as envolvem;
2) detectar a origem desses entraves, mesmo com a aprovação do projeto do NS, em 2016;
3) identificar os responsáveis pela retirada da sobreposição, em 2002, e averiguar se estes continuam agindo contra o segmento;
4) priorizar campanhas contra a PC 32 e em favor do NS como ações prioritárias;
5) viabilizar palestras e seminários com o objetivo de buscar esclarecimentos e apontar os caminhos legais e viáveis para a obtenção de avanços nessa luta;
6) estruturar o Núcleo e fortalecê-lo com adesão do maior número possível de técnicos.
Assessoria de Comunicação
Sitraemg