O Sitraemg já começou a enviar aos seus filiados, da capital e do interior, exemplares da cartilha intitulada “Reforma Administrativa é o desmonte do serviço público”, que produziu em pareceria com o Sindicato dos Trabalhadores Educação da Rede Pública Municipal de BH (Sind-Rede BH) e o Sindicato dos Trabalhadores Ativos, Aposentados e Pensionistas do Serviço Público Federal no Estado de Minas Gerais (Sindsep/MG).
O documento destaca alguns dos principais pontos da PEC 32/2020, explicando quais os prejuízos que cada um deles trará para os serviços públicos e/ou para os servidores. Aponta, por exemplo, a abertura para o preenchimento dos cargos por indicações políticas; o fim da estabilidade também para os atuais servidores, dos concursos públicos como critérios de seleção, das verbas indenizatórias não previstas em lei e das progressões por tempo de serviço; o poder que é dado ao presidente da República para extinguir carreiras; e permissão para que empresas privadas e seus trabalhadores trabalhem dentro da sede de órgãos públicos e para que militares ocupem cargo ou emprego de atividade própria do profissional da saúde ou do magistério.
Ao final é feita a seguinte indagação: “Quem defende esse projeto?”. E a resposta: são os banqueiros, que durante a pandemia receberam mais de R$ 1 trilhão do governo; os corruptos, para dividirem as verbas públicas com seus amigos, com a prática de rachadinhas; e os governos indiferentes aos sacrifícios dos servidores e à necessidade dos serviços públicos para a população.