O Sitraemg expressa seu apoio ao manifesto divulgado pelos servidores da Justiça Eleitoral brasileira, em defesa da manutenção do processo de votação eletrônica no país.
Por meio da instalação de uma comissão parlamentar, a Câmara dos Deputados irá debater a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 135/2019, que acrescenta o parágrafo 12 ao artigo 14 da Constituição Federal para que a votação, apuração de eleições, plebiscitos e referendos ocorra, obrigatoriamente, por meio de cédulas físicas conferíveis pelo eleitor, a serem depositadas em urnas indevassáveis para fins de auditoria.
Na publicação, os servidores da Justiça Eleitoral convidam o cidadão brasileiro a conhecer o processo eletrônico de votação e os responsáveis pelo desenvolvimento do sistema. “Somos, atualmente, 14.819 servidores da Justiça Eleitoral que, juntos, como elos fortes de uma corrente, trabalhamos arduamente em prol da legitimidade dos mandados eletivos, portanto, da democracia”.
O manifesto informa que a categoria atua no desenvolvimento de um processo eleitoral eficiente, seguro e auditável, para que qualquer cidadão tenha certeza de que o voto dado na urna garanta que a vontade da maioria do povo brasileiro seja atendida.
“Vale frisar que a votação por meio do processo eletrônico foi desenvolvida no nosso país graças ao empenho da Justiça Eleitoral em eliminar, de uma vez por todas, as vulnerabilidades que permitiam as fraudes eleitorais. Com essa missão, a Justiça Eleitoral envidou esforços para acabar com o cadastro de eleitores em papel, aumentar a segurança da votação e agilizar o moroso processo de apuração dos votos, etapa do processo eleitoral sempre permeada de denúncias de fraude no preenchimento dos mapas de votação”, afirma.
Ao abolir o uso das cédulas físicas, o processo eleitoral brasileiro deixou de ser suscetível ao erro humano e se tornou mais seguro à ocorrência de fraudes. No atual sistema eletrônico, diversos mecanismos de segurança impedem adulterações e garantem o sigilo do voto.
“Temos a enorme responsabilidade de realizar eleições em um país de dimensões continentais e com características tão diversificadas. Temos muito orgulho de nossa trajetória e de termos nos tornado referência mundial na informatização do sistema de votação, o que nos permitiu chegar a todos os lugares do país, atendendo igualmente desde a pessoa mais humilde até a mais abastada”, ressalta o manifesto.
Como representante dos servidores da Justiça Eleitoral em Minas Gerais, o Sitraemg avalia que o retorno do voto impresso acarreta risco à democracia.
O sindicato está ao lado dos servidores nesta mobilização e defende a manutenção do processo eletrônico, garantia de segurança, lisura e modernidade no pleito eleitoral brasileiro.
Confira AQUI a íntegra do manifesto dos servidores da Justiça Eleitoral em defesa do processo eletrônico de votação