As lutas sindicais vão além da Diretoria Executiva do SITRAEMG, toda a base da categoria também faz a diferença para alcançar seus objetivos. Os servidores Hélder Amorim (JF), Luiz Fernando Gomes (TRT), Marco Antônio Paiva (JF), Luciana Tavares (JF), Paula Meniconi (TRT), Soraia Gomes (JF) e Maria Carolina Rocha (JF) se mobilizaram para o enfrentamento contra as reformas administrativas do governo e por meio de uma reunião com os coordenadores Carlos Humberto Rodrigues, Hélio Ferreira Diogo e Nestor Santiago foi criada uma Comissão Oficial com a missão de realizar atividades de mobilização diante da iminente Reforma Administrativa. O encontro aconteceu nesta quarta-feira, 22/01, na sede do Sindicato.
O coordenador Nestor Santiago destacou que, no momento, não se deve construir muros, mas sim pontes e, neste contexto, a Diretoria tem obrigação de zelar pelos interesses da categoria e não defender governos. “Temos um governo “adversário”, que tira direitos dos servidores; por outro lado, tem-se uma categoria dividida, sendo que alguns respaldam decisões que prejudicam a própria categoria. Logo, o que fazer? Como fazer entender que o servidor público perde direitos? É necessário “ler e entender” o que acontece na sociedade hoje e encontrar alternativas, estratégias para se defender”, analisou.
Em seguida, cada participante da reunião apresentou as suas propostas e debateram sobre formas de abordagens, bem como realização de atos e mobilizações, chegando ao consenso de que:
- Não pode ser partidária;
- Usar persuasão para convencer;
- Deixar claro para os servidores o que já perderam com a Reformas e o que estão para perder com a Reforma Administrativa;
- Deixar claro que o “patrão do servidor é o Governo” e que, atualmente, está contra eles e o serviço público;
- Expor para a sociedade o que ela perde e suas consequências com a falta de serviços públicos ou sua precarização; a importância do trabalho do servidor, entre outros.
Já o coordenador Carlos Humberto falou sobre as atividades realizadas em Brasília, salientando que, desde a PEC 287 até agora, ele esteve lá ao menos 50 vezes e o que observou foi baixa resistência de toda a classe sindical. O momento é diferente da greve de 2015. A Reforma Administrativa é preocupante e tem como “bola da vez” os servidores públicos, e o compromisso do Sindicato pela luta.
Após apresentações de propostas e debates, foram feitos os seguintes encaminhamentos:
- Criada a Comissão Oficial constituída pelos membros: Carlos Humberto Rodrigues, Hélio Ferreira Diogo, Nestor Santiago, Hélder da Conceição Amorim, Luiz Fernando Rodrigues Gomes, Marco Antônio Paiva, Luciana Tavares de Paula, Paula Drumond Meniconi, Soraia Aparecida Maia Gomes e Maria Carolina Moreira Rocha.
- Realização de Reuniões setoriais para dialogar e prestar esclarecimentos aos servidores.
- Elaboração de boletins/informativos para a sociedade e a categoria, observando a abordagem, que deve ser de esclarecimento, de informações objetivas sobre perdas de direitos, entre outras que possam ser relevantes.
- Realizar palestras de esclarecimentos nos locais de trabalho a serem feitas pelos membros da comissão.
- Realizar mobilizações nos fins de semana na Praça da Liberdade, com tenda e pessoas preparadas para abordar e dialogar com a sociedade, preparando para o 18/03, data apontada para greve geral.
- Retomar campanha de valorização dos servidores, procurando parceria com outras entidades.
- Consultar a categoria diretamente sobre o que estão dispostos a fazer e como para enfrentarem as reformas em curso.
- Promover atividades frequentes em Brasília.
A Comissão também deverá elaborar textos para que sejam utilizados nas reuniões setoriais, sendo que cada membro deverá escrever e apresentar no grupo de WhatsApp para troca de ideias e adaptações se necessárias.