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Servidores em Minas decidem, durante ato público, pela paralisação de 24 horas na próxima quarta-feira, 5/10

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Servidores unidos, em frente à JF, na luta pelo reajuste salarial. Fotos: Erinei Lima.

Quase mil servidores estiveram presentes e participaram ativamente do ato público realizado hoje, 29 (dia de paralisação de 24 horas), em frente ao prédio da Justiça Federal, em Belo Horizonte. Durante o movimento os servidores decidiram por paralisação, também de 24 horas, para a próxima quarta-feira, 5 de outubro. Nesse mesmo dia acontecerá outro ato público em frente ao prédio do TRT, da Rua Mato Grosso, com concentração a partir das 12h30. Para o qual servidores das quatro justiças estão, desde já, convocados a comparecer.

Na abertura do ato, a coordenadora do SITRAEMG, Lucia Bernardes, agradeceu a presença de todos e parabenizou àqueles servidores que foram à Brasília ontem, 28/9, e acompanharam a sessão na Comissão de Finanças e Tributação (CFT). Lucia salientou que a participação dos servidores neste momento é de extrema importância. “Se não batalharmos, não teremos o nosso reajuste”, frisou a coordenadora.

Nestor Santiago, da 14ª Vara Federal, que acompanhou a sessão na CFT, ressaltou a importância do Sindicato, principalmente em momentos de guerra. “Se não fosse o nosso Sindicato, como estaria agora a nossa situação? Se está difícil, imaginem sem ele”, questionou o servidor parabenizando a atuação da entidade em defesa dos interesses da categoria. Durante breve discurso, Santiago felicitou as pelo menos 26 Varas que até aquele momento estavam totalmente paralisadas.

Outra servidora, que também esteve em Brasília, Valéria Rodrigues, da 22ª Vara Federal, falou sobre a experiência da viagem e disse que pôde sentir na pele a dificuldade da luta.  Decepcionada, a servidora lamentou a obstrução da bancada do governo durante a sessão para que o PCS não fosse votado.

Dispostos a entrarem em greve, durante a mobilização, vários servidores indignados com a situação se dirigiram ao microfone e citaram como exemplo, a greve dos operários da construção civil (reforma do Mineirão), a dos bombeiros, no Rio de Janeiro, e da educação estadual, em Minas Gerais.

Hebe-Del Kader e Hélio Ferreira Diogo, também coordenadores do SITRAEMG e presentes ao ato, explanaram suas preocupações. Hebe disse que o que está acontecendo em Brasília é jogo político e que só a partir da mobilização da categoria os deputados se sentirão incomodados.  Ainda em seu discurso, Hebe pediu aos colegas servidores que busquem apoio de deputados conhecidos, integrantes da Comissão Mista de Orçamento (CMO), para interferirem em prol do andamento da tramitação do PCS do Judiciário em Brasília. Hélio Diogo salientou a capacidade de mobilização de todos os servidores. “Chame o colega que trabalha ao seu lado e peça-o para fazer parte do movimento. Temos que nos preparar para a greve. Ela é o único instrumento para alcançarmos o nosso reajuste”, conclamou o coordenador.

Vários servidores fizeram uso da palavra. Entre eles, os ex-presidentes do Sindicato Carlos Antônio Ferreira (Ovo) e Alexandre Brandi, além do ex-vice-presidente Luiz Fernando Rodrigues Gomes. Também falaram a coordenadora Débora Mansur, da Diretoria Executiva atual, além dos servidores e músicos Rubens Pinheiro e Marcelo, que ainda cantaram.

O SITRAEMG convoca todos os servidores do Judiciário em Minas a paralisarem suas atividades por 24 horas na próxima quarta, 5 de outubro.  Em Belo Horizonte, acontecerá, no mesmo dia, ato público em frente ao prédio do TRT da Rua Mato Grosso. Para os servidores das cidades do interior, o SITRAEMG pede que sejam enviadas, através do e-mail comunicacao@sitraemg.org.br/, as fotos das mobilizações.

 


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