“Defender a Petrobras, defender o Brasil; Defender o SUS, defender o Brasil; Defender a saúde, defender o Brasil; Defender a Educação, defender o Brasil; Fora Bolsonaro, fora Zema!”. Essas foram as palavras de ordem bradadas diante do cenário que se formou na manhã desta quarta-feira (30), na Praça da Estação, em Belo Horizonte, antes de se iniciar a carreada realizada por servidores públicos federais, estaduais e estaduais pelas ruas centrais da capital mineira, pelo Dia Nacional de Luta contra a Reforma Administrativa, as privatizações, toda a política do governo de desmonte dos serviços públicos e do Estado brasileiro.
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Dezenas de veículos animaram a carreata, enfeitados de bandeiras, faixas e banners com mais protestos contra as políticas públicas não só do governo federal, mas também do estadual. “O governo mente. Reforma Administrativa é para acabar com a saúde, educação, transporte público, todos os serviços públicos da população”, dizia banner assinado pelo SITRAEMG e afixado nas portas dos veículos dos servidores do Judiciário Federal presentes, incluindo o carro do próprio Sindicato. “Reforma Administrativa significa o fim da saúde e educação públicas”, dizia uma faixa do SindRede-BH. “Não à Reforma Administrativa”, “Fim do Governo Bolsonaro”.
A carreata seguiu pela Avenida dos Andradas , Rua Tupinambás, Rua da Bahia, Avenida Afonso Pena (passando em frente aos prédios da Prefeitura, Correios e Ministério da Economia), Avenida Brasil, Praça da Liberdade (dando uma volta na praça e passando em frente ao Palácio da Liberdade, antiga sede do governo mineiro), Rua Gonçalves Dias, Avenida Álvares Cabral, Rua Martim de Carvalho, Rua Araguari e Rua Rodrigues Caldas, até a porta da Assembleia Legislativa, onde foi encerrada. Em lugar do carro de som, para evitar as possibilidades de contágio e transmissão do vírus com o revezamento dos participantes ao microfone, o barulho da vez foi das buzinas. O buzinaço foi a tônica de toda a trajetória.
Confira as fotos da carreata