Servidoras e servidores fazem roda de conversa em segundo dia do Apagão do Judiciário em Minas Gerais

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03.08.2022 – Roda de conversa marca segundo dia de Apagão do Judiciário em BH.

O segundo dia do Apagão do Judiciário foi marcado por denúncias aos ataques que a categoria vem sofrendo e por falas reforçando a necessidade de mobilização.

Realizada em frente ao prédio da Justiça Federal, a manifestação de 3 de agosto foi marcada por uma roda de conversa com a participação de servidoras (es) dos diferentes segmentos do Poder Judiciário.

As servidoras e servidores denunciaram a forma como está sendo implementado o TRF6. Os (as) colegas da Justiça Federal manifestaram insegurança com a realidade que irão enfrentar a partir da criação do novo Tribunal.

As principais preocupações tratam das remoções e como serão distribuídas as funções comissionadas a partir da criação do Tribunal. A categoria tem reivindicado que a administração dê mais publicidade sobre como está sendo planejada essa implementação, para que haja uma sensação de segurança e de valorização.

Outras falas denunciaram a terceirização de atividades dentro do Poder Judiciário, como o programa de residência jurídica, que está sendo implementado pelo TRT3.

A extinção de funções comissionadas na 3ª região trabalhista também foi denunciada como um ataque aos direitos da categoria. “Eu vou perder a minha função, mas tenho certeza de que o meu trabalho seguirá igual”, disse uma colega, do TRT3.

Uma servidora da Justiça Federal pontuou que “gradativamente, nosso trabalho está sendo feito por funcionários por funcionários terceirizados. Mas é hora de mostrar nosso valor e de lutar pela nossa classe”, disse.

Na roda de conversa, a PEC 32, que trata da reforma administrativa, também foi denunciada. Caso seja aprovada, a Emenda Constitucional permitirá a demissão de servidores públicos e a terceirização irrestrita de serviços prestados pelo Estado.

“Durante a pandemia ficou demonstrada a importância do serviço e do servidor público”, disse uma servidora ao denunciar os malefícios da Emenda Constitucional 95, que impôs o “teto de gastos” nos investimentos públicos.

Luta pela recomposição salarial
A roda de conversa foi conduzida pelos coordenadores do Sitraemg David Landau, Nelson da Costa e Helder Amorim.

David fez questão de destacar a Caravana de Minas Gerais a Brasília, que reuniu 20 colegas, para dois dias de intensa atividade na capital federal. O policial judicial, Nelson da Costa denunciou a PEC 32 e os riscos que ela traz para a população.

Já Helder Amorim destacou que se não houver mobilização da categoria, não haverá reajuste. “Se a gente não pressionar, não teremos nada. E estamos disputando o orçamento do Judiciário com os juízes, que também estão pressionando o Supremo Tribunal Federal”, disse.

Mobilização continua
Na próxima quarta-feira, 10 de agosto, em frente ao TRE-MG, na avenida Prudente de Morais, 100, Cidade Jardim, Belo Horizonte, haverá outra manifestação da categoria. A decisão foi tomada na Assembleia Geral Extraordinária de terça-feira, 2.

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Assessoria de Comunicação
Sitraemg

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