Representantes de associações e outros sindicatos falam como estão seus representados na mobilização pelo PCS

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Em depoimento ao SITRAEMG durante a solenidade de posse da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal, na última sexta-feira, 1º de julho, Edmilton Gomes, presidente da Agepoljus (Associação Nacional dos Agentes de Segurança do Poder Judiciário Federal), informou que os agentes de segurança estão bastante engajados no movimento paredista pela aprovação do PCS, sobretudo no tribunal ao qual ele é vinculado – o TRF1, em Brasília (DF). Ele atribui o sucesso da participação de seus colegas agentes na mobilização à inclusão de dispositivo no PL 6613/09 que garante a gratificação de segurança para o segmento. Já Alexandre Marques, assessor parlamentar do Sindiquinze (Sindicato dos servidores do TRT da 15ª Região), sediado em Campinas (SP), da Fenassojaf e, agora, também do SITRAEMG, os servidores do do TRT da 15ª Região estão respondendo positivamente ao apelo do Sindicato a aderirem à greve. Muitos dos oficiais de justiça, inclusive, não estão pegando mandados novos. Cumprem apenas os que já estão em mãos. “A mobilização está cada dia mais forte”, comemora o assessor parlamentar.

O diretor de Relações Públicas da Assojaf-MG, José Geraldo Mota, que na solenidade de posse representou o presidente Welington Márcio Gonçalves, lembra que na greve do ano passado, que durou 60 dias, cerca de 60% dos oficiais de justiça pararam de trabalhar. Além do acúmulo do serviço no período, foram punidos com a perda da gratificação de transporte que não receberam até hoje. Porém, ciente da importância estratégica dos oficiais de justiça nas mobilizações dos servidores, acredita em uma resposta positiva do seu segmento a mais um chamado do SITRAEMG para a luta: “O que o Sindicato decidir nós encamparemos”.

Dificuldades no Paraná

Também presente na posse festiva do SITRAEMG, Célia Vaz, membro da Comissão Provisória diretora do Sinjutra (Sindicato dos Servidores da Justiça do Trabalho do Paraná), recorda-se com orgulho da greve pelo PCS em seu estado no ano passado, que, segundo ela, durou 61 dias. “Foi uma greve duradoura, desgastante, em pleno mês de julho, com dois graus de temperatura. Enfrentamos não só o povo, que acha que servidor público é vagabundo, porque a imprensa diz isso, os advogados, que reclamavam que tinham que pagar seus funcionários, e uma parte dos juízes – pequena, felizmente! – que também não nos ajudaram, achando que somos marajás, e a intempérie do tempo frio”, relata. Neste ano, no entanto, ela se diz pessimista. “Está difícil. Há uma desmobilização muito grande. O Tribunal tem dois quadros de servidores: um, de aposentados, outro de servidores jovens, que está em dúvida entre subsídio e PCS”, informa. Segundo a servidora paranaense, na medida do possível, o Sinjutra tem exposto a defesa do PCS, da carreira, que, no seu ponto de vista, foi duramente conquistada. “Não queremos perder todos os direitos que conseguimos ao longo desses anos, com mobilizações”, explica.

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