No dia 26 de junho, foi publicado o relatório sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), do senador Marcos do Val (Podemos-ES), que prevê reajuste apenas para policiais federais no ano que vem. Veja aqui.
O documento traz regras para as chamadas emendas de relator, que passam a ter execução obrigatória, e garante reajuste, contratações e reestruturação de carreira para policiais federais e do Distrito Federal.
Os demais servidores e servidoras não estão contemplados no texto.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias direciona a elaboração do Orçamento da União para 2023. De acordo com o cronograma, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) votará a proposta da LDO até o dia 7 de julho.
Marcos do Val autoriza, em seu relatório, a reestruturação e a recomposição salarial da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Polícia Penitenciária, além das polícias Militar e Civil e dos bombeiros militares do Distrito Federal. A autorização prévia, justifica o senador, considera “a importância da segurança pública no contexto das funções típicas de Estado”.
O coordenador do Sitraemg e da Fenajufe, Paulo José da Silva, questiona se os servidores da saúde, educação, judiciário e demais áreas não merecem a mesma valorização. “Os profissionais também trabalham, diariamente, para atender a população com serviços indispensáveis”, enfatizou.
Ele também ressalta que na pandemia diversos desafios foram e são enfrentados pelos servidores da saúde para salvar vidas. “Eles não foram contemplados no texto com reajuste salarial. As outras áreas também se reinventaram nesse período em home Office para realizar as funções. A conta não fecha”, ressaltou.
Caravana a Brasília
A caravana do Sitraemg está indo, frequentemente, a Brasília, realizando um trabalho corpo a corpo com os deputados federais no Congresso Nacional, no Supremo Tribunal Federal, em busca de reconhecimento, valorização e justiça.
A mobilização nacional segue o calendário de atividades da Fenajufe. Os objetivos são barrar os projetos que retiram os direitos dos servidores do judiciário de federal e lutar por recomposição salarial.
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Assessoria de Comunicação
Sitraemg
