Rechaço ao “acordo” do STF marca o ato desta quinta-feira na capital mineira

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Muitas críticas ao Presidente do STF, e a proposta de acordo apresentada aos servidores marcaram o ato desta quinta-feira, 13, em frente ao prédio da segunda instancia do TRT de Belo Horizonte. Os mais de 350 servidores presentes se mostraram bastante decepcionados e insatisfeitos com a postura do ministro Ricardo Lewandowski, que depois de se autodeclarar “pai institucional” dos servidores, nem se quer participou da reunião com o Comando Nacional de Greve, FENAJUFE e representações sindicais dos estados. Além da proposta rebaixada (veja mais AQUI), o presidente do supremo ainda mandou o batalhão de choque reprimir os servidores que se manifestavam em Brasília.

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O diretor de base Luiz Fernando Rodrigues, fez uma fala criticando duramente a postura de Lewandowski, afirmando que a proposta não poderia ser chamada de acordo, pois os servidores não foram consultados. Luiz ainda comparou a repressão sofrida pelos servidores em Brasília na quarta-feira, com o massacre ocorrido em Belo Horizonte, em que, à mando do governo estadual, estudantes e trabalhadores que lutavam contra o aumento da passagem sofreram forte repressão policial.

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O Coordenador do SITRAEMG Henrique Olegário informou sobre as reuniões de Brasília e a conquista dos apoios parlamentares. Segundo o diretor do Sindicato a proposta do STF é ainda pior que a primeira, apresentada em junho, “Lewandowski não é o nosso pai, nem para padrasto ele serve, o ministro rifa o direito dos servidores enquanto articula nos bastidores mais um aumento para os juízes e se recusa a apoiar, de fato, a nossa demanda”. Henrique fez uma discussão sobre como o sindicato deve ampliar sua pauta e questionar a estrutura do judiciário. “Os ministros do STF são escolhidos por amizade, por indicação, eles tem os senhores a quem servir, e por isso não apoiam os servidores”, completou.

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Além das críticas ao STF, os filiados Hélio Diogo e Nestor Santiago da Justiça Federal fizeram um amplo chamado para a caravana a Brasília. Segundo eles, ou os servidores superam o último grande ato do dia 30 de junho, com mais de 5 mil servidores, ou serão derrotados. Nestor fez uma longa fala sobre as mudanças na conjuntura política dos últimos dias e na incógnita que pode ser a postura do PMDB nas próximas semanas.

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Os filiados do Ronaldo e Andreia Seixas do TRT ainda alertaram sobre como a proposta apresentada pelo STF é ainda mais prejudicial aos servidores da Justiça do Trabalho, segundo eles “Os 13,23 vão ser absorvidos por essa proposta”, o que em alguns casos pode acarretar, inclusive em redução salarial.

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Finalizando o ato, o coordenador do SITRAEMG Célio Izidoro informou sobre a última reunião com o Diretor Geral do TRT, e garantiu que não haverá corte de ponto pelos dias parados da greve, o coordenador afirmou que o Sindicato está tomando todas as providências para que o direito de greve e manifestação dos servidores não seja impedido. Célio ainda informou que as inscrições para a manifestação em Brasília se encerram na sexta-feira, durante a AGE, e que esse momento é decisivo para a greve. “Dia 18 é o dia D, não aguarde pelo seu colega! Faça a inscrição e chame o maior número de pessoas possível”, completou.

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Ao fim do ato mais de 40 pessoas se inscreveram para a caravana, fechando mais um ônibus da capital. As inscrições seguem até quinta feira, dia 14.

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