Aproveitando-se do desconhecimento da esmagadora maioria da população, os governos criam o mito do déficit da Previdência, para subsidiar suas eternas reformas, que somente prejudicam os direitos dos cidadãos.
Propositalmente, todos, sem exceção, desconsideram nos cálculos o sistema da Seguridade Social (Previdência, Assistência e Saúde), previsto na Constituição Federal de 1988.
Além disso, outros fatores ajudam a construir o falacioso déficit da Previdência. São recursos que deveriam entrar na receita da Previdência, no entanto, são destinados a outros interesses, como as desonerações e renúncias concedidas às empresas; a desvinculação de receitas da União (DRU), para pagamento da dívida pública; e a não cobrança de dívidas ativas.
Segundo o Auditor-Fiscal Vanderley Maçaneiro, “em 2015, tínhamos para cobrar dos devedores cerca de R$ 350 bilhões. Quer dizer que o Auditor-Fiscal constituiu o crédito, lançou, a empresa se defendeu, perdeu a demanda, não pagou, foi inscrita em dívida ativa (excluídos os refinanciamentos) e o valor gerou um estoque. Em 2015, foi cobrado apenas cerca de um bilhão de reais, o que representa míseros 0,32% de todo o montante”, lamenta.
Confira o quadro comparativo, comentado e atualizado, da PEC 287/2016 (conforme retificação feita pela Casa Civil) com a atual legislação, acrescido de comentário aos dispositivos da proposta.
Assista abaixo ao vídeo publicado pela ANFIP e entenda, definitivamente, a desmistificação do rombo da Previdência, alardeado aos quatro ventos pelos governos e pela grande mídia.
Veja também outros vídeo, com análise mais detalhada sobre o tema.