“Só quer diminuir o Estado quem não tem compromisso com a população mais pobre deste País”. O protesto foi feito pelo presidente da Assejus-DF, Fernando Freitas, ao falar sobre a PEC 32/2020 na reunião da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, na terça-feira, 12 de setembro.
Os coordenadores do Sitraemg Eliana Leocádia e Enílson Fonseca também participaram da reunião.
Freitas lembrou que pesquisa recente mostrou que o Estado brasileiro não é tão “inchado” como alegam os defensores da Reforma Administrativa. Ao contrário, revelou que o quantitativo de servidores é inferior à média da maioria dos países desenvolvidos, assim como a média remuneratória.
“Então, o problema não é o Estado. É a ganância do capital”, frisou, denunciando o real propósito do presidente da Câmara dos Deputados ao pressionar pela retomada da tramitação da PEC 32/2020.
Segundo disse, o deputado Arthur Lira (PP/AL) quer é dar satisfação ao empresariado interessado na privatização dos serviços públicos para obter altos lucros.
Fernando Freitas salientou que quem conhece mais a estrutura do Estado é a população. “É quem tem que pegar o remédio (gratuito), ter o policial para acudir na hora da violência doméstica ou ter o judiciário que não parou um minuto na pandemia”, frisou.
Em vez da proposição em debate na Câmara, Fernando Freitas defendeu outra discussão sobre os serviços públicos. “Nós queremos um Estado em que o SUS consiga fazer em tempo recorde a vacinação contra a Covid, que ofereça policiais bem remunerados e bem qualificados para combater o crime”, propôs. “Saúde, segurança e Estado forte. Assim vai continuar”, defendeu Fernando Freitas.
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Assessoria de Comunicação
Sitraemg
