Petistas decepcionam mais uma vez os servidores mantendo veto de Dilma à licença classista remunerada

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Em sessão da última quarta-feira, 26, o plenário do Congresso Nacional decidiu manter os 38 vetos da presidente Dilma Rousseff que trancavam a pauta das sessões conjuntas desde o início do ano. Entre os vetos mantidos inclui-se o que impede a licença classista remunerada incluída na medida provisória nº 632/2013, aprovada em maio no âmbito das duas casas legislativas (Câmara e Senado Federal).

Na tentativa de convencer os congressistas a votarem pela derrubada de tal veto da chefe do Executivo, o tema foi debatido em audiência pública no Senado, na terça-feira, 25, a pedido do senador Paulo Paim (PT/RS). Em vão. Os efeitos de mais uma atuação do rolo compressor do governo vieram na quarta-feira (como ocorreu na sessão da CFT da Câmara, na mesma data, pela não votação do PL 7920/14, da reposição salarial), com a maioria dos deputados e senadores presentes optando pela manutenção de todos os vetos presidenciais.

Alçado ao poder – e mantido nas últimas eleições – graças ao apoio popular, o Partido dos Trabalhadores insiste em dar as costas para a classe trabalhadora. A intenção clara manifestada pelo Palácio do Planalto no veto ao dispositivo da MP 632/2013 é de enfraquecer o movimento sindical, pois é essencial que as entidades mantenham alguns de seus dirigentes licenciados e disponíveis, em tempo integral, para manterem um contato mais direto com as suas bases, buscando o fortalecimento da mobilização das categorias em torno das suas causas e em defesa de seus direitos.

Já não bastam os sucessivos e cada vez mais escabrosos esquemas de corrupção que se revelam nos órgãos e empresas públicas federais. O PT afasta-se dos seus propósitos de origem (da moralidade e probidade na lida com a “coisa” pública e da amplitude democrática nas relações com os cidadãos brasileiros e suas entidades representativas) a cada novo mandato presidencial que se inicia. O povo e os trabalhadores têm que acordar para essa realidade e reagir, o mais rápido possível, cobrando uma postura mais respeitosa e tratamento igualitário do governo para com toda sua população. E os servidores devem se incluir nesse processo.

Sobre os detalhes da audiência pública do Senado e a votação dos vetos presidenciais no Congresso Nacional, leia as matérias abaixo:

Sindicalistas defendem mandato classista remunerado para servidores federais

Congresso mantém os 38 vetos da presidente Dilma Rousseff

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