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PEC do Trabalho Escravo vai à promulgação dia 5

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Choque pela Chacina de Unaí, ocorrida em Minas, em 2004, foi um dos fatos que acelerou a tramitação da proposta

Entre a apresentação da proposta pelo então senador Ademir Andrade (PSB-PA) e a aprovação da matéria já se vão 15 anos. A proposta foi aprovada com relativa agilidade na primeira fase de discussão no Senado e foi enviada à Câmara em 2001, onde tramitou como PEC 438.

Mas só foi aprovada em primeiro turno na Casa em 2004, mais precisamente no dia 11 de agosto, sob o clamor da Chacina de Unaí, que ocorreu em 28 de janeiro de 2004, quando quatro servidores do Ministério do Trabalho – três auditores fiscais, Nélson José da Silva, João Batista Soares Lage, Eratóstenes de Almeida Gonçalves, e o motorista Aílton Pereira de Oliveira – foram mortos em uma emboscada quando investigavam denúncia de trabalho escravo em fazendas da região de Unaí, Noroeste do estado de Minas.

Entre a votação do primeiro para o segundo turno foram mais oito anos de intensos debates na Câmara, quando foi aprovada no dia 22 de maio de 2012 e devolvida ao Senado, que demorou ano e maio para analisar o texto da Câmara, com as novidades introduzidas pelos deputados.

Por toda a luta, com mobilizações nacionais, o movimento sindical logrou na tarde desta terça-feira no Senado mais que uma grande vitória; foi um encontro com o processo civilizatório ao aprovar esta proposta que compõe a ‘Pauta Trabalhista’.

Agora é preciso manter a mobilização e pressão para aprovar um projeto regulamentar, que tipifique, de acordo com a realidade e não apenas com a vontade dos ruralistas, o que é trabalho escravo ou análogo a escravo.

FONTE: Diap

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