Acompanhe o Sitraemg nas redes sociais

PEC 6/2019 é aprovado no plenário do Senado, em primeiro turno

Compartilhe

Após aprovar já no início da madrugada desta terça-feira (2), o texto-base da PEC 6/2019 (da Reforma da Previdência) foi aprovado por 56 votos favoráveis e 19 contrários, em primeiro turno, o plenário do Senado volta a se reunir ainda no final da manhã de hoje para concluir a votação dos seis destaques restantes do total de dez apresentados. Um dos destaques analisados e aprovados foi o que derrubou artigo da PEC que criava regras mais rígidas para recebimento do abono salarial. Com isso, continua tendo direito ao benefício o trabalhador da iniciativa privada que recebe vencimento de até dois salários mínimos. Depois votar os destaques, a proposta precisa passar por três sessões de discussão antes da votação em segundo turno.

Assista ao vivo à sessão do plenário desta manhã de quarta-feira:

Uma das mudanças feitas pelo relator na CCJ e aprovada pelos senadores foi suprimir do texto a possibilidade de que a pensão por morte fosse inferior a um salário mínimo. Outra mudança feita pelo Senado foi a supressão de parte da regra de transição para os profissionais expostos a agentes nocivos, como os mineiros de subsolo, que elevava progressivamente os requisitos para que esses trabalhadores conseguissem a aposentadoria.

Também foi acolhida emenda que acrescentou os trabalhadores informais entre os trabalhadores de baixa renda, com direito ao sistema especial de Previdência. E foi retirada do texto qualquer menção ao Benefício da Prestação Continuada (BPC). Ou seja, as regras atuais ficam mantidas e esse benefício não passará a ser regulamentado pela Constituição.

Um dos maiores críticos da reforma durante todo o tempo de discussão no Senado, Paulo Paim (PT-RS) afirmou que o deficit alegado pelo governo não é real e citou estudo divulgado por pesquisadores da Unicamp que aponta manipulação nos números divulgados pelo governo. Para ele, há outros caminhos para arrecadar, como mecanismos para inibir a sonegação e cobrança de grandes devedores. “É apropriação indébita, R$ 30 bilhões por ano, que são arrecadados, tirados do trabalhador, e as empresas não repassam para a Previdência. E os Refis [programas de refinanciamento] dão perdão para os grandes devedores”, argumentou Paim.

Compartilhe

Veja também

Pessoas que acessaram este conteúdo também estão vendo

Busca

Notícias por Data

Por Data

Notícias por Categorias

Categorias

Postagens recentes

Nuvem de Tags