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O SITRAEMG deseja a todos os servidores uma Feliz Páscoa!

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Páscoa,

Época que compreende a Paixão e Ressurreição de Cristo. Este eterno milagre que nos encanta é o milagre da vida que a Páscoa nos relembra. Este é o dia de renascer, começar tudo de novo. De nos libertamos do mal que corrompeu nossas almas e nos recobrirmos com o véu da pureza da alma que tivemos um dia. Abandonar tudo o que é velho e antigo e olhar pra frente com coragem. Nos dedicarmos à vida como quem sorve o sumo de um fruto saboroso. Hoje é dia de renascer.

E com este sentimento, a Diretoria Executiva e funcionários do SITRAEMG desejam a todos os servidores do Judiciário Federal em Minas e seus familiares uma Páscoa abençoada.

A Páscoa que eu quero

(Revdo. Luiz Eduardo Prates da Silva – Coordenador da Pastoral Universitária e Escolar)

 

Eu quero a Páscoa

Jesus

Passagem

Da escravidão para a liberdade

Da morte para a Vida

 

Eu quero a Páscoa

As mulheres

Domingo de manhã

A disposição para o cuidado com ternura

de embalsamar o morto querido

A incompreensão da pedra removida

As lágrimas da incerteza

A revelação: “Maria” – “ Raboni!”

Madalena que vai e anuncia –“Vi o Senhor!”

 

Eu quero a Páscoa

Os discípulos

medo, frustração e impotência

a tristeza e o choro

Depois do anúncio, a incredulidade

Por fim

deslumbramento e fé

E a disposição de partir para o meio do povo

a Galiléia dos gentios

dos mais pobres dentre os pobres

É ali que Jesus está

 

Eu quero a Páscoa

De Jesus ressuscitado

de Madalena e das mulheres

testemunhas da ressurreição!

De Pedro e dos discípulos

Transformados

Incrédulos a princípio

intrépidos depois

Dispostos a se entregar

pela verdade acolhida!

Eu quero a Páscoa

Mas não quero a Páscoa

do capitalismo

Dos bombons e chocolates

Dos presentes caros e tantas ausências

Da alegria dos feriados

e vazio de sentido de vivê-los

 

Eu quero a Páscoa

Mas não quero a Páscoa

Do mercado

Páscoa comercializada

onde só cabem os que têm

Vazia de gratuidade,

de acolhida e de mistério

Que não compreende o entregar-se

pelos outros

 

Eu não quero a Páscoa

do neoliberalismo

De individualismo tirando vantagem em tudo

Da competência e da competitividade

desempregando milhões

 

Eu não quero a Páscoa pós-moderna

Fragmentando corpos e consciências

E sepultando sonhos/utopias

nos ships dos computadores pessoais

e na realidade editada da televisão

 

Também não quero a Páscoa

da religião-fim-em-si-mesma

Anestesiando consciências

em meio ao vale de lágrimas

e de dor

 

Eu quero a Páscoa de gente simples

De Jesus, de Madalena, dos discípulos

Do desafio da fé

E do sentido de viver

Páscoa: Jesus, o Cristo

Esperança de Ressurreição

O “renascer para a Vida!”

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