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Chinaglia considera normal debate sobre Satiagraha

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O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, minimizou a suposta polêmica entre o Supremo Tribunal Federal, o Ministério Público e a Polícia Federal relativa aos desdobramentos da Operação Satiagraha, da PF, que prendeu o banqueiro Daniel Dantas, o investidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta – que depois foram soltos -, entre outras pessoas.

Para ele, desde que haja respeito entre os Poderes e as instituições, é “fantástico” quando autoridades defendem suas idéias em público. “Quando nós temos a oportunidade de falar com a sociedade, se usarmos palavras para esconder o que pensamos, não estamos melhorando essa sociedade”, disse em entrevista à TV Câmara. “Eu vejo [o debate] como democrático, como normal.”

Vazamento
O que Chinaglia diz achar “inadmissível” é o vazamento de informações de processos sob segredo de justiça. “Não admito que, enquanto a lei prevê que haja segredo de justiça, a Polícia Federal vaze [informações], que o Ministério Público vaze, que o Poder Judiciário vaze, que a Câmara dos Deputados vaze, que o Senado vaze.”

O presidente disse ainda, em tom de brincadeira, que às vezes um juiz ou ministro “fala mais para a imprensa” do que nos autos de um processo. “No que diz respeito a abuso de autoridade, eu fico indignado quando alguém vaza, porque descumpre a lei, e piora quando vaza seletivamente para atingir seus adversários ou para criar fato na imprensa.”

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