Acompanhe o Sitraemg nas redes sociais

Na grande imprensa: Dilma nâo vê como prioridade reivindicações de servidores

Compartilhe

A presidente Dilma Rousseff parece mesmo ter se esquecido de seu passado lutando contra a instransigência do Estado e agora repete o comportamento de não ouvir o clamor dos trabalhadores, que paralisam seus serviços em busca de negociar melhores salários e condições de trabalho. Matérias veiculadas na grande imprensa vêm trazendo duras declarações da governante do país, enquanto outros personagens das negociações tentam colocar “panos quentes” na tensa situação – enquanto isso, o tempo passa e o prazo para envio da Lei Orçamentária Anual – LOA 2013 para o Congresso (31 de agosto) torna-se cada vez mais curto.

Matéria publicada no jornal Correio Braziliense da última sexta, 10, conta que a presidente reiterou que não há verbas no orçamento para reajustes e que tais reivindicações não são prioridade. Dilma ainda teria declarado que não aceitará a pressão dos grevistas e, de acordo com o texto, “mandou um duro recado às bases sindicais que estão insuflando a greve dos servidores: não é por meio de quebra-quebra e gritos de protesto que as demandas serão atendidas”.

A mesma matéria afirma que o governo está empenhado em encontrar brechas para conceder alguns reaustes, com pioridade para carreiras que ainda registram distorções nos ganhos. Ao jornal Folha de São Paulo do mesmo dia 10, o ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, disse que, apesar da crise, existe a possibilidade de aumentos, ainda que pontuais. Quanto ao silêncio do governo, o ministro minimizou a situação: “o real é que o governo, para a maioria das categorias, ainda não apresentou proposta”, desconversou.

Na mesma matéria, Gilberto Carvalho ainda defendeu que o governo corte o ponto dos grevistas. Apesar de admitir que possibilidades de negociar existem, ele acredita que “o governo não pode deixar que se confunda greve com férias coletivas”.

Judiciário também ameaçado

Como se vê, os trabalhadores públicos federais precisam fortalecer suas mobilizações para fazer frente às ameaças do governo, que ganha tempo para poder enviar a LOA sem os reajustes das categorias em greve, inclusive o Judiciário, cujos projetos de reajuste salarial – PL 6613/2009, do Judiciário Federal e PL 6697/2009, do Ministério Público da União – estão parados nas comissões da Câmara há mais de dois anos.

Em Minas Gerais, uma grande mobilização tomou as ruas da cidade de Juiz de Fora (leia aqui) e, nesta segunda-feira, 13, três assembleias setoriais estão agendadas para acontecer em Belo Horizonte, onde os servidores deverão debater as próximas atividades dentro da luta pela aprovação do PCS – veja aqui. A participação de todos é imprescindível.

Compartilhe

Veja também

Pessoas que acessaram este conteúdo também estão vendo

Busca

Notícias por Data

Por Data

Notícias por Categorias

Categorias

Postagens recentes

Nuvem de Tags