Os trabalhadores palestinos da Galiléia, Jamal Hassanen, Samir Habiballah, Wahida Habiballah, Khaldiya Hassanen, Mahmoud Habiballah, Wehbe Badarne, Arif Habiballah e Khitam Habiballah correm o risco de serem condenados à prisão e a pagarem pesadas multas pelo fato de terem participado de manifestações há oito anos, em 27 de outubro de 1999. Na ocasião, os trabalhadores e militantes sindicais protestaram contra práticas discriminatórias do serviço de emprego do Plano Wisconsin e foram reprimidos pela polícia. Todos os oito trabalhadores perseguidos são membros da organização sindical Sawt El Amel.
Em solidariedade a esses trabalhadores palestinos, a reunião da diretoria executiva da Fenajufe, realizada no último sábado [23], aprovou uma moção de apoio. O assunto foi pautado na reunião devido ao fato mais recente dessa perseguição. No dia 24 de janeiro deste ano, o Tribunal de Nazaré no Estado de Israel declarou os oito sindicalistas culpados por realizarem reunião ilegal e perturbarem a ordem pública.
A Fenajufe encaminhará a moção nesta semana ao Procurador Geral Procurador geral de Israel, Senhor Menahem Mazuz Salah ad-Din. A CUT nacional também está realizando a campanha em solidariedade aos trabalhadores palestinos e para saber mais informações sobre o caso, basta acessar a página da entidade, no endereço: www.cut.org.br.
Leia abaixo a moção aprovada na reunião ampliada da Fenajufe.
Moção de Apoio de Solidariedade
A Diretoria Executiva da Fenajufe, reunida no dia 23 de fevereiro de 2008, em Brasília, aprovou moção de apoio e solidariedade aos sindicalistas palestinos da Galiléia, membros da organização Sawt El Amel: Jamal Hassanen, Samir Habiballah, Wahida Habiballah, Khaldiya Hassanen, Mahmoud Habiballah, Wehbe Badarne, Arif Habiballah e Khitam Habiballah, que estão sob o risco de penas de prisão e o pagamento de pesadas multas, por fatos ocorridos há oito anos, em 27 de outubro de 1999, por ocasião de uma manifestação de trabalhadores e militantes sindicais, que protestavam contra práticas discriminatórias do serviço de emprego do Plano Wisconsin e foram reprimidos pela polícia.
No dia 24 de janeiro de 2008, o Tribunal de Nazaré no Estado de Israel declarou os oito companheiros culpados pela realização de reunião ilegal e por perturbação da ordem pública e agressão contra um policial no exercício de suas funções.
Os coordenadores da Fenajufe entendem que é dever dos companheiros dirigentes organizar reuniões, manifestações e protestos para defender os interesses materiais e morais de seus representados, no caso, os homens e as mulheres sem empregos submetidos ao Plano Wisconsin. Esse é um direito imprescritível e indivisível, reconhecido por todas as convenções sobre direitos humanos, bem como pelas convenções da OIT, da qual o Estado de Israel é membro.
Fonte: Fenajufe