Manifestação em BH reúne 200 mil pessoas em defesa da Previdência e da Educação

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“Mexeu com a educação, mexeu em vespeiro”. Esse foi o recado direcionado ao presidente Jair Bolsonaro durante manifestação realizada na manhã desta quarta-feira (15), em Belo Horizonte, no Dia Nacional em Defesa da Educação e também da greve nacional dos profissionais de instituições de ensino superior em protesto contra a decisão do governo de cortar 30% dessas dos orçamentos das universidades e escolas técnicas federais. Foi calculada uma presença de cerca de 200 mil pessoas.

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Depois de se concentrarem na Praça da Estação, os manifestantes, incluindo trabalhadores, estudantes dos três níveis de escolaridade, representantes de entidades sindicais, incluindo o SITRAEMG, dos movimentos estudantis, sociais e outros, seguiram em passeata rumo à Praça Sete, onde a eles se juntaram professores e estudantes do ensino médio e da UFMG, UEMG e instituições universitárias particulares, e continuaram a passeata, que tomou completamente a avenida Amazonas, até a Praça Raul Soares, onde realizaram ato público.

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Ato e passeata em defesa da educação e previdência

O entusiasmo dos profissionais e estudantes das institucionais federais, estaduais e municipais se juntou ao ânimo das entidades dos trabalhadores, e os protestos ampliaram-se também para a luta contra a Reforma da Previdência. Frases em faixas e cartazes, além de jingles e palavras de ordem, dos carros de som, davam visibilidade e eco à indignação de todos contra as políticas do governo de desmonte do serviço público.

“A luta unificou. É estudante junto com trabalhador”, comemoravam uns. “Ô Bolsonaro, seu vacilão. A luta agora é Previdência e Educação”, avisavam outros. E os recados se multiplicavam: “Educação na rua. Bolsonaro, a culpa é sua”; “Um, dois, três, quatro, cinco mil: ou para essa reforma ou paramos o Brasil”. E a população era constantemente alertada e conclamada a “acordar” para a luta: “Se a Reforma da Previdência passar, ninguém no Brasil vai passar”.

Todos os segmentos tiveram oportunidade de falar, ora mandando recados para o governo, salientando que ele parece desconhecer a força da população, ao insistir em suas políticas de retirada de direitos, ora buscando esclarecer para a população que todas essas medidas impopulares tomadas pelo executivo só vêm confirmar que se trata de um governo racista, contra as minorias e os mais pobres, e voltado somente para os banqueiros e os mais ricos.

Também houve protestos contra o governo de Minas, pelo descaso com a educação no estado, sobretudo com a decisão de retirar a segurança das escolas.

A todo momento, durante toda a manifestação, era reforçada a convocação para a greve geral para o dia 14 de junho.

Panfletagem contra a Reforma da Previdência

A mobilização dos docentes e discentes da educação se estenderia por todo o dia de hoje, com várias atividades programadas, inclusive para o campus da Universidade Federal de Minas Gerais.

Além de entregarem à população exemplares de boletim do SITRAEMG da luta contra a Reforma da Previdência, ao longo da passeata, logo depois do ato, os coordenadores do SITRAEMG Célio Izidoro e Artalide Lopes, junto com funcionários do Sindicato, seguiram para os prédios do TRT da rua Mato Grosso, avenida Augusto de Lima e rua Goitacazes, onde panfletaram o mesmo material, também para as pessoas que passavam pelo local.

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