Mais um dia de manifestação no judiciário federal

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“1, 2, 3, 4, 5 mil! Aprova o nosso plano ou paramos no Brasil!”
Ao som de banda e apitaços, esse foi o grito de ordem proclamado hoje (11) pelos servidores do judiciário federal em frente ao prédio do TRT da Avenida Getúlio Vargas. Cerca de 150 servidores, entre eles, da Justiça Trabalhista, Federal e Eleitoral estiveram reunidos durantes as duas horas de paralisação (12 às 14h), reivindicando o envio imediato do anteprojeto de revisão salarial ao Congresso Nacional, pela jornada de 6 horas e pela paridade entre os ativos e aposentados.

O presidente do SITRAEMG, Alexandre Brandi, saudou os companheiros presentes e, mais uma vez, chamou a atenção dos servidores para a importância da participação efetiva nesses atos. “Os objetivos só serão alcançados com a participação de todos”, salientou. Em seguida, Brandi leu o poema “Analfabeto Político”, de Bertold Brecht avaliando sua importância para a categoria. Leu também o Ofício feito pelos magistrados e membros do MP enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e a resposta da Fenajufe, repudiando a ação dos magistrados, na tentativa de barrar o projeto de revisão salarial dos servidores do judiciário.

Indignado com a posição do CNJ, querendo tirar a autonomia dos Tribunais, Brandi disse, mais uma vez, que a reivindicação dos servidores é justa, e que os trabalhadores do judiciário são uma única categoria. Nesse sentido, o presidente do Sindicato disse que os servidores não podem aceitar a intervenção das associações na revisão salarial. “Se ficarmos sentados, esperando que as coisas aconteçam em nosso favor, não acontecerá. A luta é aqui no chão”, frisou Brandi, chamando os colegas a participarem do ato. A também diretora do Sindicato, Etur Zehuri, concorda com o chamamento feito por Brandi, prova disso, no início da paralisação, a diretora percorreu todos os andares do Tribunal convidando os colegas a descerem e participarem da manifestação.

Outros diretores do SITRAEMG, também presentes ao ato, mostraram-se indignados com a atual situação. Fernando Neves, diretor jurídico do SITRAEMG lembrou que a mobilização está acontecendo em todo o Brasil, e que se o projeto não for enviado ao Congresso, o judiciário vai parar. “Sem o servidor, o judiciário não funciona” destacou. Luiz Fernando completou dizendo que os magistrados devem ter esquecido que o judiciário é formado por um grande número de servidores e que são estes os responsáveis pela manutenção do pleno funcionamento do judiciário. Luiz lembrou, ainda, da Resolução 88 do CNJ, que determina jornada de 40 horas semanais.

A paridade entre ativos e aposentados foi outro tema defendido durante o ato. “Lutar pela paridade que também está ameaçada”, salientou o diretor Célio Izidoro. Todos os diretores do Sindicato destacaram a importância dessa luta agora, pelos ativos, pois, serão os aposentados de amanhã. “Ativos e aposentados: juntos teremos nossa revisão salarial aprovada” disse Gilda Falconi, também diretora do Sindicato.

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