A morosidade da Justiça é, sem duvida, um dos grandes problemas do Judiciário, não só no Brasil, pois se trata de uma questão global, na opinião do coordenador da Justiça Estadual da Associação dos Magistrados Brasileiros, Eugênio Couto Terra.
Ele analisou o relatório Justiça em Números, divulgado recentemente pelo Conselho Nacional de Justiça, e, diante dos dados revelados, criticou o efeito suspensivo dos recursos como regra geral e condenou a falta de estrutura material e de pessoal nos órgãos do Judiciário nacional.
Ouvido pelo Jornal do Commercio, Couto Terra disse que nada “justifica um processo arrastar-se por longo tempo até ter uma solução final, em prejuízo de quem sofre uma lesão, ou passar a impressão de impunidade para quem deve ser punido”.
Fonte: Consultor Jurídico