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Juiz de Fora continua na trincheira da luta

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Nesta quinta-feira, 24, dia de assembleia geral para definir os rumos do movimento após o último golpe do governo durante a sessão do congresso nacional, os servidores de Juiz de Fora reuniram-se em frente ao TRT e, junto aos colegas da capital, aclamaram manter-se em estado de greve com paralisações e caravanas à Brasília durante as sessões, conforme orientado pelo comando nacional de greve.

Apesar do cansaço gerado pela última caravana, onde os manifestantes permaneceram na esplanada dos ministérios para além das três horas da madrugada, acompanhando a sessão do congresso nacional, tomando o ônibus de volta à Zona da Mata, numa viagem de cerca de 15 horas, os servidores que estiveram lá presentes compartilharam com os colegas a experiência da caravana e demonstraram ao governo que não esmorecem e não empacam. “O movimento continua”, afirmou seguramente o diretor Nilson Jorge.

“O governo nunca temeu tanto uma categoria, a ponto de dar 5 ministérios para um partido que é a raposa do congresso, para que recuemos”, disse o servidor do TRT, Helton, e completou “o valor simbólico que os servidores do PJU ganhou. Essa greve se transformou algo muito maior que a luta pela reposição salarial. Temos um poder a ponto do governo de utilizar todo seu poder, de deixar a imprensa contra nós, de nos colocar numa posição antagônica ao trabalhador. Mas nós somos trabalhadores e representamos uma luta muito maior que pela reposição salarial, mas uma luta pela ética neste país, uma luta pela verdadeira política”.

Renovando as forças dos servidores e reafirmando a certeza na luta, Nilson Jorge fechou a manifestação “temos que continuar na trincheira da luta e seremos mais que vencedores”.

A caravana local para a sessão no dia 30 já começou a ser organizada, além disso, segunda-feira, dia 28, ocorrerá mais uma manifestação em frente ao TRT, às 13:30, onde os trabalhadores do judiciário vão mostrar para o governo e toda população que mesmo após mais de 100 dias de greve, não vão esmorecer, e não sairão da trincheira da luta.

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