GREVE: Servidores de Teófilo Otoni enviam mensagem de apoio à categoria

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Os servidores da Vara do Trabalho de Teófilo Otoni estão firmes na greve e engajados na aprovação do PL 6613/09. Por saberem ser esta uma luta árdua, eles enviaram uma mensagem de incentivo à categoria, que o SITRAEMG reproduz abaixo:

“Caros Colegas,

Nós, servidores da Justiça do Trabalho, acostumados a lidar com o direito de greve, bem sabemos que este é um direito que nos foi constitucionalmente assegurado, sendo vedada qualquer retaliação e/ou discriminação pelo seu exercício legítimo.
Deveríamos, pois, pautados na legalidade, exercê-lo em sua plenitude, sem receio algum.
Não obstante, para aqueles que ainda não se sentem seguros a tanto, fica aqui um ensinamento do renomado Augusto Cury, de sua obra ’O Vendedor de Sonhos – O Chamado’:

Duas lagartas teceram cada uma seu casulo. Naquele ambiente protegido, foram transformadas em belíssimas borboletas. Quando estavam prestes a sair e voar livremente, vieram as ponderações. Uma borboleta, sentindo-se frágil, pensou consigo: ‘A vida lá fora tem muitos perigos. Poderei ser despedaçada e comida por um pássaro. E mesmo se um predador não me atacar, poderei sofrer com as tempestades. Um raio poderá me atingir. As chuvas poderão colar minhas asas, levando-me a tombar no chão. Além disso, a primavera está acabando, e se faltar o néctar? Quem irá me socorrer?’ Os riscos de fato eram muitos, e a pequena borboleta tinha suas razões. Amedrontada, resolveu não partir. Ficou no seu protegido casulo, mas como não tinha como sobreviver, morreu de modo triste, desnutrida, desidratada e, pior ainda, enclausurada pelo medo que tecera.
A outra borboleta também ficou apreensiva; tinha medo do mundo lá fora, sabia que muitas borboletas não duravam um dia fora do casulo, mas amou a liberdade mais do que os acidentes que viriam. E assim, partiu. Voou em direção a todos os perigos. Preferiu ser uma caminhante em busca da única coisa que determinava sua essência.’

Não nos esqueçamos que o nosso casulo, hoje seguro e confortável, poderá nos sufocar amanhã. ’Não há mal que sempre dure nem bem que se perdure’.
Todas as conquistas são frutos de árduas, porém necessárias, e constantes batalhas.
Sejamos nós caminhantes dos nossos sonhos e ideais.
A hora é JÁ.

“NÃO PODEMOS NOS ESQUECER QUE A LUTA É DE TODOS. UM DIREITO NÃO EXERCIDO É UM DIREITO INEXISTENTE. VAMOS À LUTA!”

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