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Envie aos mensagem aos deputados pela rejeição da PEC 186/2019

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Aprovada no Senado, a PEC 186/2019 já tramita na Câmara dos Deputados. A proposta permite ao governo vedar gastos com reajustes para servidores públicos, realização de concursos públicos e criação de cargos toda vez que as despesas primárias atingirem 95% das despesas obrigatórias ou em casos de calamidade pública.

Ou seja: prossegue a pauta típica do governo Bolsonaro e do ministro Paulo Guedes, voltada para o ajuste fiscal e para o pagamento dos juros da dívida, embora aleguem que a PEC visa garantir a volta do pagamento do auxílio emergencial.

Na verdade, a PEC não institui a volta do auxílio emergencial, que depende de lei. Com a desculpa de alocar um valor do orçamento, o que ela faz é limitar constitucionalmente o auxílio a R$ 44 bilhões anuais. Ainda não foi definido o valor do benefício nem em quantas parcelas será pago. Cogita-se, a princípio, que seria de R$ 250,00. Frente ao desemprego gerado pelo agravamento da pandemia, esse valor representa o total desrespeito com o povo brasileiro, aprofundando ainda mais a fome e a miséria alarmantes.

E eles estão com pressa. Querem que a matéria passe por votação somente em plenário, sem submetida às comissões. Se aprovada na Câmara, segue direto à sanção do presidente da República.

A pressa dos defensores da proposta de emenda constitucional obriga também os servidores públicos a se mobilizarem fortemente, e com urgência, pela rejeição da proposta na Câmara.

Para isso, o Sitraemg propõe, a seguir, uma mensagem para que todos os servidores do Judiciário Federal possam enviá-la aos deputados federais. Leia a mensagem abaixo e, ao final, clique ENVIAR:

    Sr(a). Deputado(a),

    Não podemos aceitar que o governo transfira mais uma conta para nós, servidores, depois de nos impor o congelamento e anos de defasagem salarial. Não podemos admitir que a velha casta dos multimilionários e bilionários deste país continue sendo poupada e, ao invés disso, beneficiada com a adoção de políticas sempre voltadas para o lucro fácil do mercado especulativo.

    Se as senhoras e os senhores parlamentares não sabem de onde o governo pode tirar os recursos para o pagamento do auxílio emergencial, podemos sugerir-lhes, pelo menos, três medidas fáceis de serem tomadas, desde que tenham coragem e compromisso com o conjunto da população:

    1) Cobrem do Executivo que determine a imediata cobrança das pendência, para com os cofres públicos, dos grandes devedores;

    2) Desencadeiem, no Congresso Nacional, um movimento firme, enfático e efetivo pela votação e aprovação urgente, de pelo menos uma das seguintes proposições em tramitação para a taxação das grandes fortunas: na Câmara (PLP 215/2020, PLP 277/2008, PL 924/2020, PLP 77/2020, PL 964/2020, PLP 59/2020, PLP 63/2020, PLP 82/2020, PLP P95/2020, PLP 103/2020); e no Senado (PLS 315/2015, PLP 183/2019, PLP 38/2020, PLP 50/2020);

    3)Atuem, também no Congresso, pela realização de auditoria da dívida pública, conforme previsto na Constituição Federal, com a suspensão do pagamento dos juros para os grandes especuladores.

    Rogamos, pois: vote pela rejeição da PEC 186/19 (PEC Emergencial).

    Seu voto, seu futuro político.

    Muito obrigado(a).

    Servidor(a) do Judiciário Federal em Minas Gerais.

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