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Em vários estados, categoria paralisa os trabalhos essa semana para pressionar em defesa do PCS

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Greve a partir do dia 21 já foi aprovada na Bahia, Mato Grosso, Paraíba e Rondônia. Em outros estados e no DF, servidores vão paralisar por 24 horas

A agenda dos servidores do Judiciário Federal e do MPU em vários estados esta semana será de intensas mobilizações em defesa dos PLs 6613/09 e 6697/09, que revisam os planos de cargos e salários da categoria. Assembleias, atos, paralisações e até a deflagração da greve darão o tom do calendário nacional de luta, aprovado na última reunião da Fenajufe com os sindicatos filiados.

O dia 21 de junho foi definido como a data para iniciar a greve em todo o país, visando a intensificação das pressões para que a cúpula do Judiciário e o Executivo fechem um acordo favorável ao plano. Para esse dia, alguns estados, como Bahia, Mato Grosso, Paraíba e Rondônia, já aprovaram a greve por tempo indeterminado, cujo indicativo será confirmado em assembleias convocadas pelos sindicatos. No Rio Grande do Sul, em São Paulo, no Amazonas e no Acre, os servidores aprovaram promover mais uma paralisação de 24 horas no dia 21 de junho e assembleia geral para avaliar se continuam ou não com os trabalhos paralisados.

No Distrito Federal, a categoria também vai cruzar os braços durante 24 horas, mas nesta quarta-feira, dia 20 de junho, quando promoverá também a ocupação da CFT, um ato na Praça dos Três Poderes e uma assembleia geral para definir a deflagração da greve por tempo indeterminado. Em Alagoas, a greve deverá ter início no dia 28 de junho, cujo indicativo ainda será votado em assembleia do dia 21. Já em outros estados, como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco, serão realizadas paralisações parciais e assembleias para votar o início da greve. Nos demais, segundo informações repassadas pela Fenajufe, ainda serão promovidos atos nos locais de trabalho e assembleia para avaliar a adesão da categoria ao movimento.

Nesta quarta-feira [20], a Fenajufe se reunirá novamente com um representante de cada sindicato para avaliar o calendário de mobilização em defesa do PCS, a partir do resultado das assembleias dos estados. O coordenador da Fenajufe Jean Loiola reforça a orientação para que os sindicatos continuem trabalhando o calendário de greve na base, considerando que até o momento não há qualquer acordo fechado entre os três poderes. Para ele, essa reunião de amanhã será importante para avaliar o processo de construção do movimento em cada estado. “Precisamos analisar o cenário, mas sempre tendo como foco central a deflagração da nossa greve. Não temos dúvida que o momento exige uma intensa mobilização de toda a categoria, então ampliar e intensificar esse quadro de adesão é o maior desafio no momento”, reforça Jean.

Confira neste link, no site da Fenajufe, o quadro completo da mobilização nos sindicatos do Brasil.

FONTE: Fenajufe

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