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Em reunião com o Sitraemg, servidores do TRT3 definem pleitos sobre teletrabalho

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O Sitraemg vai encaminhar à administração do TRT3 um requerimento com pleitos sobre o teletrabalho para os servidores da Justiça do Trabalho.

O encaminhamento foi aprovado em reunião virtual da direção do sindicato com servidores da Justiça do Trabalho, ocorrida na segunda-feira, 6 de fevereiro.

Segundo o que foi aprovado, será reivindicada a manutenção de 30% dos servidores em teletrabalho diariamente. Estas condições estão previstas na Resolução 481/2022 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Será defendido também que não sejam considerados neste percentual os (as) servidores (as) lotados (as) em gabinetes ou no setor de TI. Igualmente, será solicitado que não entrem no cômputo os portadores de deficiência ou doença grave, ou que se enquadrem em situações consideradas especiais.

Antes de ser enviado ao Tribunal, o requerimento será disponibilizado para coleta de assinaturas dos servidores, para apoio e fortalecimento do pleito.

Outro encaminhamento aprovado na reunião foi a organização de um ato público de protesto contra a postura arbitrária em relação ao teletrabalho, em frente ao prédio do TRT da Avenida Getúlio Vargas. A manifestação deverá ser marcada para durante a próxima sessão do Pleno do Tribunal, provavelmente na primeira semana de março.

No mesmo ato, também estará em pauta o tema remoção. A categoria reivindica a realização de concursos de remoção antes das nomeações de aprovados em concurso público para a ocupação de novas vagas.

“Não há como não facultar aos servidores esse regime de trabalho”, defendeu coordenador do Sitraemg

A reunião virtual foi conduzida pelo coordenador do Sitraemg David Landau. Também participaram o coordenador Helvécio Lima e a advogada Letícia Kaufmann, da assessoria jurídica.

Landau lembrou que o Tribunal vinha adotando o sistema de rodízio, com servidores se revezando entre o presencial e o teletrabalho, desde o fim do isolamento social.

No entanto, a administração suspendeu o rodízio recentemente, mesmo estando provadas a eficiência e a economia proporcionadas pelo teletrabalho durante a pandemia.  “Não há como não facultar aos servidores esse regime de trabalho”, avaliou.

Além dos resultados positivos, muitos servidores se queixaram dos investimentos que fizeram para criar as condições para o trabalho remoto, sem qualquer ajuda do Tribunal.

Uma servidora disse que montou um escritório em sua casa para o novo regime de trabalho. “Quem vai nos ressarcir isso?”, indagou outra.

A forma arbitrária como se deu o fim do rodízio também trouxe muita indignação. “O Tribunal suspendeu o sistema híbrido sem apresentar justificativas”, reclamou uma servidora.

“O TRT3 é pioneiro naquilo que vem para piorar, e retrógrado naquilo que vem para o avanço dos servidores”, resumiu outra.

O coordenador Helvécio Lima também criticou a arbitrariedade e propôs a formalização de uma denúncia contra esses e outros desmandos cometidos pela administração.

O coordenador David Landau apresentou aos participantes da reunião um levantamento mostrando formas diferentes e flexíveis de teletrabalho adotadas por vários TRTs. Os dados serão incluídos no requerimento a ser encaminhado ao TRT3.

Assessoria de Comunicação
Sitraemg

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