Divulgue o perfil dos entusiasmados defensores da redução salarial dos servidores

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Conheça e divulgue o perfil dos homens de destaque do Poder que defendem, nesse momento de luta contra a pandemia do coronavírus, a redução (ou congelamento) dos salários dos servidores públicos, mas sem mencionar qualquer sacrifício dos grandes afortunados, os quais de fato representam.

Mansueto de Almeida, secretário do Tesouro Nacional

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, durante entrevista coletiva para comentar o Resultado Primário do Governo Central de janeiro.

  • Coordenador-geral de Política Monetária e Financeira na Secretaria de Política Econômica no Ministério da Fazenda no governo FHC (1995-1997);
  • Assessor da Comissão de Desenvolvimento Regional e de Turismo do Senado Federal, na gestão de Ranan Calheiros (2005-2006);
  • Assessor Econômico do Senador Tasso Jereissati (PSDB/CE);
  • Consultor para o então candidato a presidência Aécio Neves, nas Eleições de 2014;
  • Secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, no governo Temer, de 2016 a 2018;
  • Servidor de carreira do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

Paulo Guedes, ministro da Economia

O ministro da Economia, Paulo Guedes, discursa na solenidade de transmissão de cargo.

  • Fundador do Banco Pactual – que, de acordo com a operação Lava Jato, possui um “Departamento de Operações Estruturadas” dedicado à lavagem de dinheiro – e de vários fundos de investimentos e empresas;
  • Fundador do IBMEC (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais);
  • Fundador do Instituto Millenium, centro de pensamento e reflexão para difusão do mundo liberal, seguindo o espectro à direita da política;
  • É radicalmente contra o serviço público e servidores públicos, mas é filho de ex-servidora do Instituto de Resseguros do Brasil, estudou no Colégio Militar de Belo Horizonte, graduou-se na Faculdade de Economia da UFMG, estudou com bolsa do CNPQ no Departamento de Economia de Chicago;
  • Como diretor de Orçamento do governo do ditador Augusto Pinochet, ajudou a idealizar medidas econômicas que, mais tarde, levaria o Chile à quebradeira do sistema previdenciário e ao caos social, e em consequência, a uma reação popular que desestabilizou o país andino a partir do final do ano passado;
  • Acusado de, através da GPG Consultoria, empresa da qual era sócio, ter repassado ilegalmente R$ 560,8 mil à Power Marketing, Consultoria e Planejamento, em 2007, em operação denunciada como lavagem de dinheiro mas “ignorada” pela Lava Jato;

Deputado Paulo Ganine (Novo/RJ), atual líder do partido Novo na Câmara

Paulo Ganine

  • Defendeu a inclusão de duas emendas na PEC do chamado “Orçamento de Guerra” contra a pandemia do coronavírus, propondo redução de até 50% nos salários dos servidores públicos;
  • Economista e engenheiro, foi funcionário da Shel Brasil (multinacional do petróleo) e da Michelin (multinacional do mercado de pneus);
  • É dono da consultoria empresarial Profaktus desde 2017;
  • É um dos oito eleitos em 2014 de uma bancada do partido Novo na Câmara que se tornou conhecida como “bancada dos milionários herdeiros e CEOs (Chief Executive Officer)”. O Novo foi criado sob o falso lema de representante da mudança da “velha” pela “nova” política, mas na prática, tendo à frente os milionários João Amoêdo (banqueiro) e Paulo Lemann (dono da Ambev e o mais rico do Brasil), apenas substitui a “velha” por uma “nova” elite”, defendendo os interesses dos milionários e bilionários do país.

Adolpho Sachsida, secretário de Política Econômica do Ministério da Economia

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  • Seguidor do astrólogo – que se diz “filósofo” – Olavo de Carvalho, é defensor da Escola sem Partido, subjuga o valor intelectual das mulheres, acredita que os direitos trabalhistas são um estorvo para o empresário e defende o modelo trabalhista norte-americano tendo como referência cenas de filmes de ação de Hollyhood.
  • Manifestou toda sua indignação e irritação ao ver rejeitadas na Câmara suas duas emendas à chamada PEC do Orçamento de Guerra contra a pandemia do coronavírus, propondo uma redução de até 50% nos salários dos servidores públicos.
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