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Diretoria Executiva se reúne com Unimed e delibera sobre reajuste do plano de saúde

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Na última quinta-feira (30/08), houve nova reunião – entre a diretoria executiva do SITRAEMG e a Unimed-BH – para tratar da negociação do reajuste da Unimed para o corrente ano, conforme disposições contratuais, em que compareceram o consultor da Unimed-BH, Klaus Cardoso, acompanhado de Emerson Pinto Queiroz (gerente de Relacionamento com Cliente Corporativo da empresa. Estiveram presentes os três coordenadores gerais do SITRAEMG, além dos também coordenadores Nestor Santiago, Paulo José da Silva, Dirceu José dos Santos e Wallace Marques, além de Alexandre Sá Soares, diretor executivo da Vallor Administradora de Benefícios, que assessora o Sindicato na negociação, e da funcionária Adriana Rolim, do Setor de Convênios.

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O que se verificou, nas duas reuniões anteriores, foi o impasse nas negociações, por conta do alto índice apresentado – de 35,87%, para reajuste linear dos contratos (houve a opção ainda de 41% para reajuste do Plano Unimax e 17,43% para o Unipart).

Nessa última reunião, o gerente Emerson Pinto explicou detalhadamente a todos os presentes a situação do contrato com o SITRAEMG e todas as questões que ensejaram à Unimed pleitear tão alto percentual, ressaltando que o principal motivo foi o alto índice de utilização (IU) verificado para o período, de junho de 2017 a maio de 2018, base para a aferição. Delineou, ainda, muitas características do nosso contrato e do convênio, e os comparou a outros existentes no mercado, afirmando que já estavam no limite do índice e que a Unimed não iria trabalhar mais no prejuízo com esse contrato, cuja meta de IU ali disposta é de 75%, sendo que o IGPM é adotado como fator de correção, caso esse índice não seja atingido; e, caso ultrapasse, é utilizada fórmula contratual para cálculos de tais índices. Verificou-se que os cálculos estavam todos de acordo com o contrato.

Passada à discussão geral, manifestou-se o Sr. Alexandre sobre a negociação, afirmando que, na opinião dele, basicamente, para equilibrar os gastos decorrentes de ambas as modalidades (Unimax e Unipart), o ideal seria que fossem aplicados percentuais distintos, para evitar que o convênio fique impraticável em curto prazo por conta dos altos IU verificados.

Sobre o assunto, ver http://www.protrt19.org.br/dicas-de-utilizacao-de-seu-plano-de-saude/

Houve manifestação da Coordenação queixando-se de que os índices estavam muito altos, tanto o linear (35,87%) quanto o separado por modalidades (41% Unimax e 17,43% Unipart), mesmo que corretos os cálculos contratuais.

A Unimed então afirmou que poderia, no máximo, baixar os índices para 35% (Unimax) e 15% (Unipart), ou 30% (linear), o que ainda não foi do agrado dos representantes da entidade.

De se ressaltar que fizemos consulta ao nosso jurídico sobre a questão, na pessoa do Dr. Rudi Cassel, e este afirmou que as chances de sucesso em ações desse tipo, de acordo com a jurisprudência atual, são muito baixas e relativamente demoradas. Somente em casos de cálculos equivocados por parte da empresa é que ensejariam uma chance de sucesso.

Foram apresentadas contrapropostas, pela Coordenação, bem abaixo do pretendido pela Unimed. Porém, o gerente Emerson afirmou que era o máximo que poderia fazer, especialmente por conta de que, nos últimos anos, o contrato com o SITRAEMG não atinge o índice contratual e tem acarretado prejuízos consideráveis, sobre os quais ele responde perante a cooperativa.

Mesmo assim, houve uma insistência, por parte da Coordenação, para que analisasse a questão mais ainda, por conta da gravidade provocada pelo índice.

Ao final, como últimos números, foram apresentados os seguintes índices de reajuste: 29,5% linear, ou 33% para Unimax e 17% para Unipart.

Os coordenadores presentes não fecharam a questão e levaram para a reunião da DIEX do último sábado (01/09) em que também compareceu o Sr. Alexandre, da Vallor.

Explicadas todas as situações postas e, após demorada deliberação, além da opinião jurídica apresentada sobre possível judicialização, a DIEX decidiu por aceitar os índices separados de reajuste, de 33% para o plano Unimax e 17% para o Unipart.

De se esclarecer que, diante de todas as situações postas, além do fato de que, nos últimos 3 anos, o IU tem se elevado consideravelmente, em nosso Convênio, com tendências a aumentar mais, por conta  do uso tradicional verificado, além de novas coberturas inseridas como obrigatórias, a aceitação dos índices em separado tem a finalidade de se buscar o equilíbrio contratual para a entidade SITRAEMG, sob pena de o convênio, coletivo por adesão, ficar impraticável nos próximos anos.

Diretoria Executiva do SITRAEMG

Confira abaixo: tudo sobre o reajuste da Unimed

06/09/2018Sobre pedidos de inclusão, alteração ou exclusão nos planos da Unimed

30/08/2018Diretoria Executiva se reúne com Unimed e delibera sobre reajuste do plano de saúde

24/08/2018SITRAEMG fala sobre reajuste da Unimed aos seus filiados da Justiça do Trabalho

21/08/2018SITRAEMG fala sobre reajuste da Unimed aos seus filiados da Justiça Eleitoral

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