Embora seja dia de celebração do “Dia Internacional da Mulher”, de alegria e festa, devemos refletir sobre os fatos ocorridos que ensejam a comemoração. O fato determinante foi, sem dúvida, a morte de 130 mulheres operárias de uma fábrica de tecidos situada em Nova Iorque, em 1857, no incêndio criminoso patrocinado pelos patrões, que não concordavam com o movimento grevista dos operários em luta por melhores condições de trabalho, redução da jornada diária de trabalho e equiparação salarial.
Essas reivindicações continuam na pauta do Plano de Lutas das entidades sindicais, mas muitas mulheres e muitos homens servidores do Judiciário Federal não estão engajados na luta, assumindo uma postura de omissão, de apatia e alienação.
Precisamos mudar de atitude e lutar por melhorias. Então, para que isso não caia no esquecimento, lembro-lhes nomes de mulheres que dedicaram suas vidas à luta pelos direitos à liberdade e à igualdade e construção da democracia.
Não podemos nos esquecer de Rosa Luxemburgo, filósofa e economista que contestou as teses de Lênin e estabeleceu os princípios do socialismo democrático. Também é inesquecível a luta de Eva Peron, nascida na Argentina, que amou a classe trabalhadora, sendo a única voz retumbante no coração dos operários argentinos. Devemos lembrar, também, de Patrícia Galvão, a Pagu, jornalista e ativista política que lutou pelos direitos das mulheres no Brasil, sem esquecer das sindicalistas Margarida Maria Alves e Ernestina Lenina, que perderam a vida na militância sindical.
Por fim, meus parabéns a todas vocês, mulheres do Judiciário Federal. Hoje e sempre!
À luta, companheiras!
Hélio Ferreira Diogo, coordenador de Formação Sindical do SITRAEMG