Como tem sido divulgado pela imprensa, a redução expressiva do fluxo de veículos, o fechamento ou funcionamento parcial de grandes indústrias e de outros atividades que emitem a geração de resíduos e emissão de gás carbônico na atmosfera, em razão do necessário confinamento social para evitar aglomerações e o consequente contágio e transmissão do coronavírus, tem provocados efeitos perceptivelmente benéficos para preservação do meio ambiente. Por outro lado, a própria origem do vírus, acredita-se, tenha sido de animais infectados vendidos no mercado central da província de Wuhan, na China, prática que configura grande desrespeito ao próprio meio ambiente.
Ainda com relação ao atual período no qual o mundo inteiro passa por essa pandemia sem igual, em mais de 100 anos, com mais de 5,1 milhões de infectados e mais de 300 mil mortos, sendo 310 mil e 20 mil, respectivamente, no Brasil, o governo brasileiro, aproveitando-se da impossibilidade de a população ir para as ruas e realizar grandes mobilizações contrárias às suas iniciativas insanas, continua destruindo sem piedade a floresta amazônica, considerada o pulmão do mundo e de mais rica biodiversidade. Palavra que significa, segundo definição do Greenpeace, “o conjunto de todos os seres vivos existentes, o que inclui todas as plantas, animais e microorganismos da Terra”.
De agosto de 2019 a abril de 2020, denuncia o Greenpeace, a floresta amazônica sofreu um brutal desmatamento em pelo menos 5.483 km² de sua área. “Este é o maior índice dos últimos cinco anos e quase o dobro do que o registrado no ano passado no mesmo período”, lamenta a entidade internacional de defesa da preservação ambiental.
Hoje, sexta-feira, 22 de maio, celebra-se o Dia Internacional da Biodiversidade. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para alertar sobre a importância de protegê-la.
Defensor incondicional da preservação do meio ambiente como uma necessidade e direito inalienável dos cidadãos, como forma de garantir sua saúde plena e o bem-estar, o SITRAEMG conclama todos os trabalhadores e o conjunto da população a refletirem, de forma bem profunda, que a vida dos animais é tão importante como a vida de cada ser humano. O desequilíbrio entre eles, mostra a ciência e a própria realidade, impacta de forma direta e avassaladora o equilíbrio dos seres humanos.